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Mercado projeta queda de lucros da Petrobras (PETR4) em relação a 1TRI22

Mercado projeta queda de lucros da Petrobras (PETR4) em relação a 1TRI22

Analistas do mercado financeiro projetam que a Petrobras (PETR4) deve ter lucros menores em seu balanço do primeiro trimestre de 2023 em relação ao mesmo período do ano passado. Os números serão divulgados pela empresa nesta quinta-feira (11) após o fechamento dos mercados. FII SUMMIT: FAÇA AGORA MESMO SUA INSCRIÇÃO PARA O MAIOR EVENTO NO […]

Analistas do mercado financeiro projetam que a Petrobras (PETR4) deve ter lucros menores em seu balanço do primeiro trimestre de 2023 em relação ao mesmo período do ano passado. Os números serão divulgados pela empresa nesta quinta-feira (11) após o fechamento dos mercados.

A projeção média de seis bancos de investimentos ouvidos pelo jornal Valor Econômico aponta um lucro de R$ 32,6 bilhões entre janeiro e março, ou uma queda de 26,7% frente aos R$ 44,5 bilhões do primeiro trimestre de 2022. Para a receita líquida, a expectativa média é de R$ 136 bilhões, recuo de 3,95% frente aos R$ 141,6 bilhões no 1TRI22. 

O principal fator apontado nas projeções é a queda na cotação do petróleo nos primeiros do ano – o barril do tipo Brent começou 2023 na casa dos US$ 84 e fechou março perto dos US$ 79, recuo que levou a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) a anunciar uma redução da oferta.

Analistas também citam, no entanto, a redução das vendas de derivados da estatal no começo de 2023, parcialmente compensada pela valorização do real. No geral, porém, os bancos consideram que os resultados devem ser bons e que a principal dúvida sobre a companhia não é operacional e financeira, mas quanto à política de distribuição de dividendos.

Petrobras (PETR4): conselho discute dividendos

Antes da divulgação dos resultados, o novo Conselho de Administração da Petrobras se reúne pela primeira vez desde sua eleição, em 27 de abril, e deve discutir também se a empresa manterá a postura agressiva que a colocou entre as cinco maiores empresas distribuidoras de dividendos do mundo nos últimos anos.

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A questão, para os analistas do mercado, é saber se a nova gestão vai ceder a pressões de setores ligados ao PT e ao governo que criticam os valores distribuídos e pedem uma postura mais ativa na área de investimentos – ainda que a União, acionista majoritária, também seja beneficiária da distribuição de proventos.

Em março, o presidente da petroleira, Jean Paul Prates, defendeu que a política de distribuição aos acionistas deveria ter regras mais flexíveis, embora tenha votado a favor da distribuição dos valores referentes a 2022 nos patamares anteriores porque, segundo ele, a empresa “precisava cumprir a regra atual”.

O Conselho de Administração da Petrobras tem três representantes do Ministério de Minas e Energia: Pietro Mendes, presidente do órgão; Efrain Cruz, secretário-executivo da pasta; e Vitor Sabak, secretário de geologia e mineração. A União tem ainda no colegiado Bruno Moretti, que ocupa secretaria na Presidência da República, além do ex-ministro Sérgio Rezende e de Prates, ambos indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A tendência é que esses seis nomes votem em bloco e obtenham a maioria entre os 11 membros do Conselho – os outros sao os quatro representantes dos acionistas minoritários, Marcelo Mesquita, Francisco Petros, Marcelo Gasparino e Juca Abdalla, e a representante dos empregados, Rosângela Torres.

Já um outro tema caro a Lula e ao PT, a mudança na política de definição de preços dos combustíveis, hoje em paridade com o mercado internacional, não deve ser discutida nesta primeira reunião do Conselho em sua nova composição.

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