O fundador e presidente da Meta Platforms (META; $META34), Mark Zuckerberg, vendeu quase US$ 500 milhões em ações da holding do Facebook e do Instagram no final de 2023, após uma alta expressiva dos papéis. Segundo a agência Dow Jones, foi a primeira vez em dois anos que ele se desfez de ações da companhia.
As ações da Meta se recuperaram das perdas do ano anterior e quase triplicaram de valor em 2023, com valorização de 197,8%. O plano de venda das ações por Zuckerberg foi aprovado pela Meta em julho do ano passado.
O CEO da big tech, que também é a quinta pessoa mais rica do mundo, ainda detém 13% das ações da companhia. Segundo o ranking em tempo real da revista Forbes, Mark Zuckerberg acumula uma fortuna de US$ 123 bilhões.
Nesta quinta-feira (4), as ações da Meta operam em alta de 0,93%, negociadas a US$ 347,66.
Mas Mark Zuckerberg não é o único: em outubro do ano passado, o CEO da Apple (AAPL; $AAPL34), Tim Cook, realizou a venda de 511 mil ações da empresa, obtendo um total de US$ 87,8 milhões. Mesmo com a operação, Cook ainda mantém cerca de 3,3 milhões de papéis da companhia.
Meta: veja como foi o ano
Depois do bom desempenho, de quase 200% de valorização em 2023 da Meta, para 2024, o mercado atribui um potencial de US$ 650 ao valor da ação.
Para quem achava que Facebook era coisa do passado, a Meta veio provar que não: as ações da empresa quase triplicaram em 2023 e a empresa carrega a distorção mais otimista de Wall Street em seu histórico.
Para 2024, a previsão é de um aumento de +20,5% no lucro por ação e +13% na receita real.