O lucro líquido da Itaúsa ($ITSA4), no segundo trimestre do ano (2TRI24), chegou a R$ 3,7 bilhões, uma alta de 4,7% frente ao lucro líquido de R$ 3,5 bilhões do mesmo período do ano passado.
No primeiro semestre, a companhia registrou um lucro líquido acumulado de R$ 7,2 bilhões ante R$ 6,3 bilhões dos seis primeiros meses de 2023, subindo 13,2%.
Já o lucro líquido recorrente atingiu R$ 3,6 bilhões no segundo trimestre do ano contra R$ 2,9 bilhões do mesmo período do ano anterior, tendo uma elevação de 22,4%.
Já o retorno sobe o patrimônio (ROE) sobre o PL médio foi de 18,3% ao passo que o resultado do mesmo trimestre de 2023, atingiu 19,1%, tendo uma variação negativa de 0,8 ponto percentual.
Lucro Líquido da Itaúsa (ITSA4) é impulsionado por Itaú (ITUB4)
O lucro líquido recorrente da companhia atingiu R$ 3,635 bilhões no 2T24, marcando um crescimento de 22% em relação ao 2T23. Esse aumento foi impulsionado pelo melhor desempenho recorrente do Itaú Unibanco, que contribuiu com um adicional de R$ 506 milhões, e pela melhora no resultado financeiro da holding, que aumentou em R$ 98 milhões. No entanto, esses ganhos foram parcialmente compensados por menores resultados do setor não financeiro, que registrou uma queda de R$ 22 milhões.
No acumulado do primeiro semestre, o lucro líquido recorrente foi de R$ 7,220 bilhões, representando um crescimento de 30% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Novamente, o desempenho positivo foi liderado pelo Itaú Unibanco, com um aumento de R$ 1,464 bilhão, e pelo resultado financeiro da holding, que registrou uma melhora de R$ 224 milhões.
O lucro líquido da companhia no 2T24 foi positivamente afetado por eventos não recorrentes que resultaram em um ganho de R$ 126 milhões. Dentre os principais fatores, destaca-se a contribuição de R$ 165 milhões da Copa Energia, decorrente do reconhecimento de crédito de PIS/COFINS referente a exercícios anteriores. Esses ganhos foram parcialmente compensados por impactos negativos, como os R$ 15 milhões do Grupo CCR e os R$ 7 milhões do Itaú Unibanco.
Nos seis primeiros meses do ano, os efeitos não recorrentes somaram R$ 17 milhões, com destaque para o impacto positivo da Copa Energia (+R$ 160 milhões) e o impacto negativo do Itaú Unibanco (-R$ 83 milhões).
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