O lucro líquido da B3 ($B3SA3), no segundo trimestre do ano (2TRI24), subiu 18,2%, ao atingir R$ 1,244 bilhão frente a R$ 1,052 bilhão do mesmo período do ano anterior.
A receita líquida da bolsa registrou R$ 2,457 bilhões, tendo uma alta de 10,1% ante o segundo trimestre do ano passado, quando havia atingido R$ 2,230 bilhões.
Já o ebitda recorrente atingiu R$ 1,769 bilhão frente a R$ 1,632 bilhão do mesmo período do ano passado, perfazendo uma elevação de 8,4%.

B3 (B3SA3): mercado de ações cai 11,2% em volume diário
O mercado de ações e instrumentos de renda variável registrou uma queda de 11,2% no volume diário médio negociado (ADTV) de ações à vista no segundo trimestre de 2024. Esse declínio foi atribuído principalmente ao cenário global de taxas de juros elevadas, além das incertezas no cenário fiscal doméstico, que mantiveram as taxas de juros locais em níveis elevados.
Apesar da queda geral, houve um crescimento significativo em segmentos específicos. Os volumes negociados de ETFs aumentaram 3%, enquanto os BDRs (Brazilian Depositary Receipts) registraram um salto expressivo de 45%. Fundos Listados também cresceram 37%, impulsionados principalmente pelo aumento de 20% nos fundos imobiliários. Esses produtos passaram a representar 13% do ADTV no segundo trimestre de 2024, em comparação com 10% no mesmo período do ano anterior.
No mercado de contratos futuros de índices, houve um crescimento de 17,9%, puxado pela maior negociação das versões mini dos contratos do Futuro de Ibovespa.
A margem de negociação e pós-negociação no mercado à vista de ações aumentou em 0,050 bps em relação ao segundo trimestre de 2023, atingindo 3,350 bps. Esse aumento foi explicado pela queda na participação de programas de formadores de mercado e provedores de liquidez, além da redução na participação de day trades. No entanto, em relação ao primeiro trimestre de 2024, houve uma ligeira queda de 0,032 bps, devido ao aumento na participação de programas de formadores de mercado e à maior presença de institucionais locais, enquanto a participação de investidores individuais diminuiu, segundo a B3.
Por outro lado, a receita média por contrato (RPC) dos contratos futuros de índice de ações caiu 3,2%. Esse declínio foi principalmente causado pelo aumento nos volumes negociados, que resultou em maiores descontos previstos na estrutura de tarifação.
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