A Azul (AZUL4) teve um lucro líquido de R$ 403,3 milhões no quarto trimestre de 2023 (4TRI23), marcando um aumento de 74,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.
No ajustado, a companhia aérea observou um prejuízo líquido de R$ 270,6 milhões nos últimos três meses do ano, uma melhora de 55,7% comparado ao prejuízo do 4TRI22.
A Azul destacou que os resultados ainda não foram auditados e que enfrenta atrasos na entrega das demonstrações financeiras auditadas de 2023, devido à revisão pendente pelos auditores independentes.
O Ebitda da companhia no 4TRI23 alcançou R$ 1,5 bilhão, um aumento de 33,7%, com uma margem de 29,2%. O lucro operacional também apresentou crescimento significativo, subindo 68,3% para R$ 883,2 milhões, e uma margem operacional de 17,6%.
A receita operacional total atingiu um recorde de R$ 5,0 bilhões, um crescimento de 13,0% em relação ao 4T22, impulsionada principalmente pelo aumento na receita de passageiros e pela forte performance de outros segmentos de negócio. A receita de carga e outros serviços também atingiu um pico histórico de R$ 365,1 milhões, crescendo 9,5% em comparação ao ano anterior.
Azul: confira outros dados do balanço do 4TRI22
A empresa reportou um RASK (Receita por Assento Quilômetro Oferecido) recorde de R$ 45,30 centavos, representando um aumento de 6,1% em relação ao 4T22.
Em termos de alavancagem financeira, a Azul mostrou uma liquidez imediata de R$ 3,0 bilhões, equivalente a 16,2% da receita dos últimos doze meses e um aumento de 18,8% em relação ao 4T22. A relação dívida líquida/Ebitda foi reduzida para 3,7 vezes, alinhada com as expectativas da empresa e representando uma diminuição de dois pontos em relação ao ano anterior. A Azul projeta continuar a redução da alavancagem para cerca de 3 vezes até o final de 2024, retornando aos níveis pré-pandemia.
Para 2024, a Azul elevou sua projeção de Ebitda para aproximadamente R$ 6,5 bilhões, superando a estimativa anterior de R$ 6,3 bilhões e excedendo os R$ 5,2 bilhões alcançados em 2023, um salto de 61,4% sobre 2022.
A companhia também planeja aumentar sua capacidade em 11% em 2024, em comparação com o ano anterior, impulsionada pela demanda robusta e pela implementação de sua estratégia de transformação de frota.
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