O segmento rapper nos EUA deixou de ser uma subcultura muito tempo atrás. Atualmente, é uma indústria muito bem consolidada. Para o megainvestidor Warren Buffett, por exemplo, Jay Z é o cara. A razão está para além do fato de ele ser marido de Beyoncé.
Acontece que tudo o que o artista negro nascido no Brooklyn (NY) em 1969 toca vira “ouro”. Naquela década, a cidade tinha muito menos glamour do que hoje, e a periferia era permeada por uma violência descomunal.
Boa parte desta realidade era, e é, insumo para as letras que mostram o cotidiano de quem já acorda em desvantagem na vida. Para um jovem afrodescendente morador de uma comunidade de diáspora – termo que designa deslocamento, o esforço é dobrado.
Mas isso não significa que a pessoa não possa dar certo na vida. E Jay Z está aí para provar. O rapper, compositor, produtor e empresário norte-americano nascido Shawn Corey Carter está avaliado, atualmente, em US$ 2,5 bilhões. O número é da Forbes.
Ele chega a esta expressiva marca apenas quatro anos após quebrar outro recorde: o de primeiro rapper bilionário. As circunstâncias de sua origem humilde até tentaram fragmentá-lo, mas ele contornou a situação como alguém que aplica um popping seguido de um locking, passos característicos do hip hop norte-americano.
Entretanto, essa “grana” que ele levantou não foi apenas com sua arte. Boa parte dela, ou a grande maioria das verdinhas que embolsou, vieram do empreendedorismo. Ele tem participação no champanhe Armand de Brignac e no conhaque D’Usse, avaliados em mais de US$ 400 milhões em meados de 2019.
Ele também tem várias propriedades de investimento em Nova York e Los Angeles e, assim, consegue manter um pé na Costa Leste e outro na Costa Oeste. As duas cidades são a Meca e a Medina do rap. Por isso, Jay Z sempre tentou manter um bom relacionamento com os artistas das duas Regiões.
Outros que não apresentaram essa postura de conciliação não tiveram a mesma sorte, embora o talento supostamente superasse a arte de Corey Carter, na época. É o caso, por exemplo de Tupac Shakur e The Notorius B.I.G., cujas desavenças acabaram com suas carreiras; e mais do que isso.
Na prática, significa dizer que certas habilidades sociais são tão necessárias quanto a própria arte que se quer projetar. E Jay Z reúne muitos destes predicados, dentre os quais saber reconhecer outros potenciais talentos. Ele descobriu Rihanna e foi um dos principais parceiros de Alicia Keys.
Outra parceria de longa duração se vê na relação entre o rapper e o Linkin Park. Eles construíram uma colaboração de décadas, com Z emprestando sua voz para frases de peso da banda de rapcore. Numb é o ápice desta associação.

Jay Z e Warren Buffett
O megainvestidor Warren Buffett, para quem todo investidor devota parte de sua atenção, disse certa vez que Jay Z é alguém que os jovens procurariam em busca de conselho sobre como ganhar dinheiro.
“Jay está ensinando em uma sala de aula muito maior do que jamais ensinarei”, disse Buffett. “Para um jovem em crescimento, ele é o cara com quem se aprende.”
Isso porque o próprio Jay Z comparou a abordagem de sua carreira musical com a estratégia do Oráculo de Omaha, de investir apenas em negócios dos quais entende, e não no que é mais popular.
À Forbes, o artista disse: “a música é como ações, há a coisa quente do momento. As pessoas tendem a tomar decisões emocionais com base nisso. Eles não se apegam ao que sabem.”
O que Jay Z pode ensinar ao investidor?
O rapper Jay Z pode ensinar muita coisa ao investidor, tais como:
- Empreender;
- Investir no que se conhece;
- Diversificar suas operações;
- Reinvestir seu dinheiro;
- Procurar oportunidades, sempre;
- Fazer associações coerentes e que gerem valor para ambas as partes.
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