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Itaúsa divulga lucro líquido recorrente de R$ 4,1 bilhões no 3TRI25

Itaúsa divulga lucro líquido recorrente de R$ 4,1 bilhões no 3TRI25

No acumulado dos nove primeiros meses do ano, o lucro recorrente atinge R$ 12,03 bilhões, alta de 8%

A Itaúsa (ITSA4) divulga lucro líquido recorrente de R$ 4,12 bilhões no terceiro trimestre de 2025 (3TRI25), representando um crescimento de 6% em relação ao mesmo período de 2024, quando somou R$ 3,88 bilhões. No acumulado dos nove primeiros meses do ano, o lucro recorrente atinge R$ 12,03 bilhões, alta de 8% em comparação ao mesmo intervalo do ano anterior.

O retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROE) recorrente fica em 18,1% no trimestre, leve queda de 0,2 ponto percentual em relação ao 3T24, mas ainda em patamar considerado elevado pelo mercado. No acumulado de janeiro a setembro, o indicador registra 17,9%, praticamente estável frente aos 17,8% de 2024.

O lucro líquido contábil da companhia soma R$ 4,21 bilhões no trimestre, avanço de 10% frente aos R$ 3,82 bilhões de um ano antes. No acumulado de 2025, o resultado atinge R$ 12,19 bilhões, também com crescimento de 10% sobre os R$ 11,06 bilhões dos nove primeiros meses de 2024.

Itaúsa divulga lucro líquido: dívida líquida cai 26%

A holding apresenta ainda redução significativa na dívida líquida, que cai 26% em doze meses, passando de R$ 939 milhões para R$ 697 milhões. O patrimônio líquido cresce 7% no período, totalizando R$ 92,4 bilhões.

No mercado de capitais, o valor de mercado consolidado do portfólio (NAV) da Itaúsa sobe 18% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, alcançando R$ 168,1 bilhões. Já o valor de mercado da própria holding registra aumento de 10%, para R$ 126,1 bilhões. O desconto entre o NAV e o valor de mercado da Itaúsa, porém, se amplia para 25%, ante 19,7% em 2024.

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O volume financeiro médio diário das ações preferenciais (ITSA4) atinge R$ 228 milhões no trimestre, recuo de 5% em relação ao mesmo período de 2024. Mesmo assim, no acumulado do ano, a média sobe 28%, refletindo maior liquidez e interesse dos investidores pelo papel.

O resultado recorrente proveniente das empresas investidas, refletido em nosso resultado no trimestre apurado, foi de R$ 4,4 bilhões, crescimento de 7,2% em relação ao ano anterior devido principalmente ao melhor resultado do Itaú-Unibanco (ITUB4), além dos resultados crescentes da Aegea, Alpargatas (ALPA4), NTS e Motiva (MOTV3). Copa Energia apresentou resultados estáveis em relação ao 3TRI24, enquanto Dexco (DXCO3) teve queda em seus resultados no período. O setor financeiro cresceu 7% no trimestre e o setor não financeiro apresentou crescimento de 4% quando comparado com o mesmo período do ano anterior, segundo informou a companhia.

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Eventos não recorrentes

O lucro líquido da Itaúsa no terceiro trimestre foi impactado por eventos não recorrentes que geram um efeito positivo total de R$ 88 milhões. Entre os principais fatores, destaca-se o impacto da Motiva, com contribuição de R$ 57 milhões, impulsionada principalmente pelo reequilíbrio econômico-financeiro da ViaQuatro. No resultado próprio da holding, há acréscimo de R$ 45 milhões, em grande parte decorrente da recuperação de créditos tributários. Já o Itaú Unibanco registra efeito negativo de R$ 37 milhões, relacionado a provisões extraordinárias.

No acumulado dos nove primeiros meses de 2025, os efeitos não recorrentes somam R$ 155 milhões. A maior parcela vem da Motiva, com R$ 109 milhões, resultado do registro de ativo fiscal diferido da MSVia e do reequilíbrio econômico-financeiro da ViaQuatro. A Aegea também contribui positivamente, com R$ 79 milhões, referentes ao reconhecimento de créditos de PIS/COFINS da Corsan e aos efeitos de reorganização societária na Parsan.