O Itaú (ITUB4) registrou lucro líquido de R$ 9,8 bilhões no primeiro trimestre do ano (1TRI24), tendo uma elevação de 15,8% frente o mesmo período do ano passado, quando havia atingido R$ 8,4 bilhões.
A carteira de crédito total ajustada do banco chegou a R$ 1,184 bilhão nos três primeiros meses de 2024, com uma variação positiva do 1TRI23, quando havia sido de R$ 1,153 bilhão.
Por sua vez, o retorno recorrente gerencial sobre o patrimônio líquido atingiu 21,9% no 1TRI24 contra 20,7% dos três primeiros meses de 2023, uma alta de 1,2 ponto percentual (p.p.).

Itaú (ITUB4): custo de crédito totalizou R$ 8,8 bi
O custo do crédito totalizou R$ 8,8 bilhões no primeiro trimestre de 2024, queda de 3,2% quando comparado ao mesmo trimestre do ano passado, segundo reportou o banco em seu balanço trimestral. “O cenário positivo na qualidade de crédito, em função das safras recentes, e a consequente melhora nos índices de inadimplência justificam a redução do custo do crédito na comparação anual”, completou o banco.
A carteira de crédito total cresceu 2,8% ante o primeiro trimestre de 2023, atingindo R$ 1.184,8 bilhões em março de 2024. A carteira de pessoas físicas aumentou 2,6% em 12 meses. Nesse item, o banco destaca os crescimentos de 11,1% em crédito pessoal; 5,4% em veículos e 3,1% em crédito imobiliário.
Na carteira de pessoas jurídicas o banco informou movimentos considerados importantes em crédito rural; crédito imobiliário; e BNDES e repasses. “Além disso, merece destaque o crescimento de 28% das linhas do Pronampe e do FGI na carteira de capital de giro”, completou.
“Nossos resultados no primeiro trimestre de 2024 seguem consistentes e em linha com os guidances propostos para o ano. Nos últimos 12 meses, destaco o crescimento de 7,4% da nossa margem financeira com clientes e o nosso índice de eficiência de 39,6%”, comentou o CEO, Alexsandro Broedel.
Para a EQI Research, o Itaú divulgou no 1TRI24 resultados eficientes. “Reforçamos nossa recomendação de compra, com preço alvo de R$ 45 por ação. Negociando a 1,6 P/VP 2024, o banco mais bem tocado do país segue subavaliado a nosso ver”, aponta a casa de análise.
“Mais uma vez vemos expansão de margem financeira com clientes e mercado crescendo acima das despesas operacionais. Despesa com PDD estável a/a. Vale destacar também o índice de inadimplência acima de 90 dias declinante, agora 2,7% (versus 2,8% e 2,9% no 4T23 e 1T23, respectivamente). Carteira de crédito crescendo bem, +5,6% a/a (como comparação, a do Bradesco cresceu 1,2% no mesmo período)”, complementa.
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