O ano de 2022 ficará marcado como um período no qual não ocorreu nenhum IPO, bem diferente do ano de 2020, quando houve um boom de aberturas de capital. Porém, o quadro atual é reverso do que ocorreu há dois anos atrás
Segundo matéria do Valor Econômico, companhias estão retirando suas ações da bolsa, por meio das OPAs – ofertas de aquisição de ações. É o caso de companhias como a Getnet (GETT11), que havia lançado sua IPO no fim de 2021; da Fertilizantes Heringer (FHER3); da Boa Vistas Serviço (BOAS3) entre outras.
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Diante desse cenário, a bolsa de valores, a B3 (B3SA3), já perdeu aproximadamente R$ 190 bilhões em valor de mercado, com 449 empresas totalizando valor de R$ 4,409 trilhões. Um levantamento do mesmo jornal, já havia mostrado que para o ano que vem, são esperadas 40 ofertas de ações, sendo a maioria de follow-ons.
IPO: o que deve vir em 2023?
Após um ano difícil, com ciclo de aumento da taxa de juros e com uma guerra em andamento na Ucrânia, o mercado de capitais registrou várias desistências ao longo do ano. Mais recentemente, a BRK Ambiental anunciou a desistência de sua oferta de ações por conta citando conjuntura desfavoráveis de mercado.
Tudo pode ter ficado para o próximo ano. Então, o que esperar dos IPOs em 2023? É o que o mercado se pergunta.
O cenário anda ainda bem nebuloso. Tanto é que o presidente da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), José Eduardo Laloni, não vê novos IPOs acontecendo, pelo menos no curto prazo.
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O ano de 2022 foi marcado por diversas desistências de estreias na bolsa, a maior parte delas no mês de fevereiro. Porém, o fim do ciclo da taxa de juros da economia, mantida em 13,75% na última reunião do Comitê de Política Econômica (Copom), dá algum sinal os investidores. Mas a previsão é que o corte na taxa de juros só ocorra para meados do ano que vem, caso o cenário se acerte.
O que é IPO?
A sigla IPO vem do inglês e significa Initial Public Offering. Traduzindo para o português chama-se Oferta Pública Inicial, ou seja: é a primeira vez que uma empresa lança suas ações na bolsa de valores, abrindo seu capital para investidores.
Feito o IPO, a empresa que abriu seu capital passa a ter uma base societária. O principal objetivo da abertura de capital é conseguir recursos de forma a que obtenha um custo mais barato do que um financiamento bancário, por exemplo, que poderia representar juros a mais para companhia.
Dependendo da empresa e dos interesses dos investidores, estas operações podem movimentar milhões ou até mesmo bilhões em um só dia. Com mais dinheiro em caixa, a empresa pode ampliar fábricas, expandir operações, comprar concorrentes ou até mesmo pagar dívidas.
Como funciona um IPO?
Por ser uma abertura de capital, o IPO é sempre um dia muito aguardado e festejado pelas companhias. O movimento demonstra que a companhia tomou uma decisão importante e estratégica e está focada em expandir os negócios. Ela passa a mensagem ao mercado de que o negócio tende a prosperar e que quer crescer.
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Quando a empresa decide abrir seu capital para novos investidores na bolsa de valores, ela precisa deixar de ser uma companhia limitada e se tornar uma S.A (Sociedade Anônima).
É básico ter um plano de negócios bem elaborado e uma sólida estrutura corporativa e financeira. Além de mecanismos de compliance (que evitam fraudes e desvios éticos), gestão de riscos e uma eficiente relação com investidores.
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