Em um novo capítulo das tentativas da Petrobras ($PETR4) de obter licença ambiental para explorar petróleo na bacia da Foz do Amazonas, técnicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) rejeitaram os estudos apresentados pela petroleira para o bloco 59, recomendando o indeferimento da licença e o arquivamento do processo.
De acordo com a análise da equipe técnica, os dados apresentados pela Petrobras não atendem aos requisitos necessários para mitigar os riscos ambientais.
Apesar da recomendação unânime dos analistas, o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, optou por conceder uma nova oportunidade para que a Petrobras complemente as informações. Essa decisão é considerada incomum no órgão, dado que contraria a avaliação técnica consolidada de mais de vinte especialistas, de acordo com informações da Folha de S.Paulo.
A exploração de petróleo na região da Foz do Amazonas tem gerado grande repercussão e resistência de ambientalistas e especialistas, que alertam para os potenciais impactos ambientais na área sensível e de alta biodiversidade.
Presidente da Petrobras (PETR4) quer exploração da Margem Equatorial
A presidente da $PETR4, Magda Chambriard, afirmou que as atividades de exploração e produção de petróleo na Margem Equatorial, região que se estende do Amapá ao Rio Grande do Norte, estão atrasadas há pelo menos dez anos.
Durante o painel de encerramento da ROG.e (antiga Rio Oil & Gas), evento realizado no Rio de Janeiro (RJ), em setembro, Magda lembrou que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) leiloou áreas da Margem Equatorial em 2013, como parte de uma estratégia para descentralizar os investimentos, que estavam concentrados no pré-sal, localizado no Sudeste do país.
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