A Energisa (ENGI11) reportou um lucro líquido consolidado de R$ 727,1 milhões no terceiro trimestre de 2024 (3TRI24), representando um aumento de 5,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. A receita líquida da companhia também apresentou crescimento significativo, somando R$ 6,919 bilhões, alta de 10,6% na comparação anual.
Por outro lado, o Ebitda ajustado da ENGI11 recuou no trimestre, ficando em R$ 1,83 bilhão, o que representa uma queda de 13,5% em relação ao terceiro trimestre de 2023. Esse recuo indica que, apesar do crescimento na receita e no lucro líquido, os custos e despesas da empresa impactaram o resultado operacional.
O desempenho da Energisa reflete a expansão de sua receita e a manutenção de sua lucratividade, embora o menor Ebitda ajustado sugira desafios relacionados à eficiência operacional e controle de custos.

Energisa (ENGI11): distribuição tem aumento de 10,5% na receita
No terceiro trimestre de 2024, o segmento de distribuição de energia elétrica da Energisa apresentou um aumento de R$ 548,6 milhões (10,5%) na receita líquida, excluindo a receita de construção. Esse crescimento foi impulsionado, principalmente, pelo incremento de 214,6% (R$ 440 milhões) na linha de ativos e passivos regulatórios e pela maior receita de uso do sistema, que registrou uma evolução de R$ 142,7 milhões.
No segmento de transmissão, o resultado societário aumentou 50,9%, refletindo o avanço físico dos projetos Energisa Amapá e Energisa Amazonas II. Contudo, a receita líquida regulatória da transmissão caiu 7,1% devido a descontos por antecipação e ajustes de ciclo das transmissoras, além de indisponibilidades na concessão da LXTE. Em contrapartida, a Receita Anual Permitida (RAP) foi reajustada em 3,9% em julho de 2024, e a ETT II entrou em operação em maio deste ano, fortalecendo o segmento.
Na unidade (re)energisa, o desempenho apresentou alta de 37,6% em relação ao terceiro trimestre de 2023, puxada pela geração distribuída, que contribuiu com R$ 18,8 milhões graças à operação de 13 novas usinas fotovoltaicas, e pela comercialização, que aumentou R$ 127,5 milhões no período.
O segmento de gás registrou uma queda de 3,7% na receita líquida em comparação com o 3T23, impactado pela redução no volume distribuído, especialmente no segmento termoelétrico, com o desligamento de usinas térmicas. Em contrapartida, o segmento industrial apresentou crescimento de 11,6% no volume distribuído, totalizando 170.640 mil m³ no trimestre.
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