O banco BTG Pactual (BPAC11) divulgou nesta quinta-feira (15) relatório sobre a Energisa (ENGI11), mantendo recomendação de compra para as ações da empresa distribuidora de energia, a preço-alvo de R$ 63, após análise de notas técnicas emitidas pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) a respeito de revisões tarifárias para 2023.
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O valor representa um potencial de valorização, em 12 meses, pouco superior a 50%, se comparado à cotação desta quinta-feira, com fechamento a R$ 41,00, queda de 1,32% no dia. Desde o início do ano, os papéis da companhia têm apresentado volatilidade, chegando próximo dos R$ 50 no começo de abril e no começo de novembro, mas mantendo sempre o piso próximo dos R$ 40.

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Revisões tarifária da Aneel para a Energisa (ENGI11)
Para a Energisa Mato Grosso (EMT), o RAB (base de ativos regulatórios) ficou em R$ 6,5 bilhões, em linha com as estimativas do banco,, enquanto a Parcela B totalizou R$ 2,52 bilhões, 5% abaixo do último reajuste tarifário de R$ 2,66 bilhões e 6% abaixo do projetado.
O opex regulatório (CAOM CAIMI) ficou em R$ 1,47 bilhão, 4% abaixo da expectativa, enquanto o X-Factor foi pior do que o esperado (3,86% contra 1,31% do BTGe). As perdas regulatórias totais de energia para o próximo ciclo foram fixadas em 13,63%, acima do benchmark anterior de 13,55%, mas ainda abaixo dos 13,8% de perdas reais de energia reportadas no 3TRI22.
Como resultado, o EBITDA regulatório totalizou R$ 1,1 bilhão, comparado ao EBITDA reportado (ex-VNR) de R$ 1,8 bilhão dos últimos 12 meses.
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EMS: R$ 1,5 bilhão Parcela B
Para a Energisa Mato Grosso do Sul (EMS), o RAB foi fixado em R$ 3,31 bilhões (vs. R$ 3,62 bilhões esperados), e a Parcela B totalizou R$ 1,5 bilhão, também 5% abaixo do último reajuste tarifário de R$ 1,58 bilhão e 8% abaixo da projeção do banco.
O oOpex regulatório (CAOM CAIMI) ficou em R$ 904 milhões, em linha com as estimativas, enquanto o X-Factor também foi pior do que o esperado (2,17% vs. 0% do BTGe). As perdas totais de energia para o próximo ciclo foram fixadas em 13,08%, superior ao benchmark anterior de 12,91% e às perdas reais de energia de 11,39% reportadas no 3TRI22.
Como resultado, o EBITDA regulatório totalizou R$ 606 milhões, comparado ao EBITDA reportado (ex-VNR) de R$ 1,1 bilhão dos últimos 12 meses.

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Audiência pública vai até 17 de fevereiro
Os analistas alertam que esses números ainda não preliminares, porque a Aneel lançou uma audiência pública que vai até 17 de fevereiro de 2023, enquanto as novas tarifas entrarão em vigor em 8 de abril.
Vale lembrar que, dada a natureza regulada do setor elétrico, as empresas estão sujeitas a ingerências políticas e/ou jurídicas do governo federal ou dos governos estaduais das unidades federativas onde atuam, que podem implementar mudanças e regras mais severas que podem prejudicar o fluxo de caixa das empresas.
“Além disso, uma mudança abrupta nas taxas de câmbio pode impactar negativamente os investidores estrangeiros, uma vez que as tarifas das empresas são reajustadas anualmente pela inflação”, relembram os analistas do BTG.
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