Assista a Money Week
Compartilhar no LinkedinCompartilhar no FacebookCompartilhar no TelegramCompartilhar no TwitterCompartilhar no WhatsApp
Compartilhar
Home
Ações
Notícias
Empresas brasileiras avaliam IPO em NY; confira quem está na fila

Empresas brasileiras avaliam IPO em NY; confira quem está na fila

A reabertura do mercado americano tem motivado empresas brasileiras a considerarem a listagem no exterior, em um momento em que o Brasil se aproxima de completar três anos sem um IPO. Este ano, houve 94 ofertas nos Estados Unidos.

No primeiro semestre, os IPOs nos EUA movimentaram US$ 20,7 bilhões, o maior volume desde 2022. Na NYSE, foram levantados US$ 12 bilhões, enquanto as listagens na Nasdaq somaram US$ 8,7 bilhões, totalizando 53 IPOs de empresas e 13 de SPACs, veículos de investimento que adquirem empresas fechadas.

Diferentemente da última onda de IPOs de empresas brasileiras nos EUA, que se concentrou em companhias dos setores financeiro e de educação com base tecnológica, a próxima leva deve abranger mais setores, como consumo, varejo e commodities, segundo Marcello Lo Re, chefe de renda variável do Morgan Stanley, em entrevista ao Pipeline, do Valor Econômico.

Quais empresas brasileiras avaliam IPO em NY

A Picpay, fintech do grupo J&F que formou um sindicato em 2021, contratou o Citi, enquanto a Moove, empresa de lubrificantes do grupo Cosan, também contratou bancos para coordenar sua listagem nos EUA. As instituições financeiras estão de olho na coordenação do IPO da Wellhub (antiga Gympass), que pretende aproveitar uma possível retomada de interesse em teses de tecnologia e saídas.

Outras empresas brasileiras, como a rede de ensino Maple Bear, a fintech Dock e o app de delivery colombiano Rappi, também estão se preparando para um IPO no exterior, embora não sejam esperados para este ano.

Publicidade
Publicidade

Leia também:

Vantagens do mercado americano

Para se listar no exterior, as empresas não precisam necessariamente ter receitas em dólar, mas devem apresentar alta taxa de crescimento, ser líderes em seus setores e, de preferência, ter pares listados nos EUA para atrair mais investidores, segundo os bankers consultados na reportagem.

As empresas e bancos destacam como vantagens do mercado americano a possibilidade de acessar investidores especializados em setores específicos, como biotecnologia e saúde, e a menor diluição do controlador devido à estrutura de diferentes classes de ações. No entanto, os custos são mais altos do que uma oferta no mercado brasileiro e a legislação é mais rigorosa.

Apesar do mercado americano continuar batendo recordes, algumas ofertas podem ser adiadas para o início do próximo ano, já que a volatilidade causada pela eleição presidencial nos Estados Unidos em novembro pode afetar o ritmo das operações.

Você leu sobre IPO empresas brasileiras. Para investir melhor, consulte os e-books, ferramentas e simuladores gratuitos do EuQueroInvestir! Aproveite e siga nosso canal no Whatsapp!