A Embraer (EMBR3) assinou acordo com a GMV, empresa de Portugal, para cooperação nas áreas de desenvolvimento e integração de sistemas para produtos e serviços de defesa, principalmente no âmbito do programa da aeronave A-29 Super Tucano.
De acordo com a fabricante brasileira de aeronaves, o acordo também inclui potenciais parcerias em processos de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação, com o objetivo de ampliar o relacionamento comercial de longo prazo entre as empresas durante as fases de concepção, design, desenvolvimento, produção e suporte.
Além disso, novos negócios, desenvolvimento e integração de sistemas de navegação, de Aviônicos Modulares Integrados (Integrated Modular Avionics, IMA, na sigla em inglês) e de software também estão na pauta das duas empresas, que pretendem trocar informações sobre suas experiências, capacidades, produtos, sistemas e serviços.

Embraer (EMBR3) e Xmobots
No último dia 20 a companhia anunciou investimento na XMobots, empresa de robótica móvel e drones, conforme documento encaminhado ao mercado na manhã desta terça-feira (20).
O movimento, elencou, se dá via assinatura de acordo de investimento para participação minoritária referida companhia.
A XMobots está localizada em São Carlos, interior de São Paulo, e é classificada como a maior companhia de drones da América Latina.
A transação será realizada via fundo de investimentos, cuja quotista única é a Embraer, com opção de aporte adicional futuro.
“A conclusão está sujeita ao cumprimento de condições e obtenção de aprovações usuais a este tipo de transação. O negócio tem o objetivo de acelerar o futuro do mercado de drones autônomos de médio e grande porte, exploração conjunta de novos nichos de mercado e ampliar a rede de colaboração em pesquisa de novas tecnologias que tenham sinergias com as áreas de desenvolvimento tecnológico, unidades de negócio e inovação da Embraer, bem como a Embraer-X”, disse, em nota.
Balanço corporativo
Em agosto de 2022 a Embraer divulgou seu balanço corporativo referente ao segundo trimestre de 2022. A companhia obteve lucro líquido ajustado de R$ 199,8 milhões no período, recuo 6,1% em relação ao segundo trimestre de 2021.
Já o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado somou R$ 622,8 milhões no 2T22, queda de 25,6% frente ao 2T21, e a margem Ebitda (Ebitda sobre receita líquida) ajustada atingiu 12,3% no período, um recuo de 1,8 ponto percentual (p.p.) na comparação a mesma etapa de 2021.
A receita líquida, por sua vez, somou R$ 5,044 bilhões no período, uma redução de 14,8% na comparação com igual etapa de 2021, e a projeção média de analistas consultados pela Refinitiv, em reais, era de um prejuízo de R$ 43,32 milhões, Ebitda de R$ 490,93 milhões e uma receita de R$ 6,137 bilhões no trimestre.
Ibovespa
No dia 22 de setembro a ação da companhia estava cotada a R$ 13,68 e, no período de um ano, o papel da companhia reportava queda de 35,77%.

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