Descubra as 10 Maiores Pagadoras de Dividendos da Bolsa
Compartilhar no LinkedinCompartilhar no FacebookCompartilhar no TelegramCompartilhar no TwitterCompartilhar no WhatsApp
Compartilhar
Home
Notícias
Ações
CVC sobe cerca de 4%; veja o que pode estar por trás dessa disparada

CVC sobe cerca de 4%; veja o que pode estar por trás dessa disparada

E não é um movimento isolado: nos últimos cinco dias, a ação da agência de viagens acumula alta de aproximadamente 15% no Ibovespa

As ações da CVC (CVCB3) sobem cerca de 4% na tarde desta quarta-feira (3), sendo um dos ativos mais negociados e mais bem cotados no pregão do Ibovespa. Essa elevação faz com que o valor da ação chegue a R$ 2.

E não é um movimento isolado: nos últimos cinco dias, a ação da agência de viagens acumula alta de aproximadamente 15% no Ibovespa, enquanto em um mês, a alta é de próximo a 8%. De um ano para cá, as ações da companhia já superam 34% de alta.

E o que pode estar por trás desse intenso movimento de alta? Recentemente, a B3 ($B3SA3) anunciou que a CVCB3 estava de saída da primeira prévia do Ibovespa, sendo substituída pela Copasa (CSMG3). A próxima prévia do Ibovespa será divulgada no dia 16.

Ações da CVC: queda do dólar pode ser favorável

Entre os fatores favoráveis à disparada da CVC, está a queda do dólar. Pela manhã, a moeda norte-americana recuava 0,29%, negociada a R$ 5,3133. Porém, à tarde, a queda se acentuou para 0,57%, com a divisa sendo negociada a R$ 5,2975.

O banco BTG Pactual (BPAC11), no entanto, faz alertas. Vê o papel da agência de viagens chegando a um preço-alvo de R$ 3, com potencial de valorização de 48,51%. Apesar disso, o banco de investimentos tem recomendação neutra para esses papéis.

Publicidade
Publicidade

“Nos últimos meses, a CVC enfrentou um terceiro trimestre desafiador, refletindo um modesto crescimento da receita e resultados financeiros pressionados, em consonância com as tendências do setor de Varejo e Consumo. O ambiente econômico, marcado por uma confiança do consumidor em baixa, trouxe dificuldades para a indústria, evidenciadas pela análise das empresas do setor que também reportaram resultados abaixo das expectativas”, diz parte de análise do BTG.

O banco lembrou ainda que, recentemente, a CVC anunciou a queda em seus lucros, evidenciando a pressão inflacionária que impacta não apenas seus resultados, mas também a jornada de compra do consumidor.

“A recuperação do setor está em compasso lento, refletindo uma necessidade de adaptação diante das mudanças nos hábitos de compra e preferências. Isso ocorre em paralelo à luta contínua das empresas para engajar e fidelizar os compradores. Além disso, desafios como a volatilidade dos preços de commodities e a instabilidade econômica potencializam os riscos, levando a uma crescente pressão sobre as margens de lucro da CVC. Investidores devem estar cientes dos riscos associados, incluindo a possibilidade de um endividamento elevado se o cenário não melhorar”, diz parte do relatório.

Isso significa que, de acordo com o BTG, para investidores, é importante manter prudência e vigilância sobre a recuperação do setor de Varejo e Consumo, e considerar estratégias de diversificação que incorporem ativos com fundamentos sólidos e potencial de crescimento a longo prazo.

Leia também: