O filme “Barbie”, que estreou na quinta-feira (20), já era um sucesso antes mesmo de seu lançamento. Agora, após a estreia, a previsão se confirmou: as ações da Warner Bros (WBD), produtora do filme, podem valorizar 60% em 12 meses. As ações da empresa são negociadas a US$ 12,59 nesta terça-feira (25).
Segundo estimativas do Goldman Sachs, os papéis podem chegar ao patamar de US$ 20 em julho de 2024. Nos últimos dez anos acumulados, as ações da Warner caíram fortemente. Em 2013, os papéis eram negociados a cerca de US$ 40.
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O banco avalia que alguns pontos da Warner a colocam como preferida no setor. Mesmo com a greve em Hollywood, que aumenta as incertezas sobre os próximos anos, a empresa deve ter uma boa performance, segundo a instituição.
“A Warner Bros continua sendo nossa principal escolha no setor de mídia. Embora esperemos que os investidores continuem debatendo a perspectiva de longo prazo para empresas de mídia tradicional, vemos o perfil risco/recompensa como o mais atraente em comparação com seu grupo de pares”, avaliou o banco em relatório.
No mês, as ações da Mattel (MAT) também se destacaram, com uma valorização de 18%. Os papéis são negociados a US$ 21,22 nesta terça-feira (25).
Warner deve virar o jogo
Entre os fatores que podem impulsionar o movimento positivo ao redor da Warner, o Goldman Sachs cita a bilheteria de “Barbie”, lançamento de novo streaming e pagamento de sua dívida.
O impacto da bilheteria de “Barbie” poderá ser importante nos resultados da companhia, ainda que, no mercado, já esteja precificado. O mercado projeta uma receita de US$ 43 bilhões para 2023, e um lucro por ação (LPA) de cerca de US$ 0,75.
Em 2022, o prejuízo por ação da Warner foi de US$ 3,82.
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Outro ponto de atenção é o lançamento do streaming Max (com a união da HBO e da Discovery) para maio de 2024. A Warner espera que os assinantes de suas duas marcas migrem para a nova plataforma nos primeiros meses de lançamento. Atualmente, a empresa acumula 4 milhões de usuários.
O pagamento da dívida é o fator mais relevante no negócio da Warner. No segundo trimestre de 2023, a empresa pagou mais de US$ 1 bilhão de dívidas. A percepção do Goldman Sachs é que mostra uma boa geração de fluxo de caixa livre, que superou a própria meta da empresa para o primeiro semestre de 2023.
“Mantemos nossa perspectiva de que a Warner alcançará significativa redução do endividamento em 2023 e proporcionará um aumento do valor das ações, já que continua sendo negociada próxima do limite inferior em comparação com outras empresas similares”, comunicou o banco em relatório.
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