Os dividendos da Petrobras ($PETR3; $PETR4) continuam a render notícia. A companhia divulgou nota ao mercado nesta sexta-feira (8) na qual nega que o presidente Jean Paul Prates tenha colocado o cargo à disposição em função da questão ou de qualquer outro tema. Da mesma forma, a companhia também negou que o presidente e o diretor Financeiro e de Relacionamento com Investidores, Sérgio Caetano Leite, tenham feito um suposto “acordo com investidores” para pagamento de dividendos extraordinários.
A empresa fez esses esclarecimentos depois que matéria do jornal O Globo publicou que Prates tenha dado explicações a acionistas minoritários sobre a votação sobre os dividendos extraordinários. A matéria cita ainda uma eventual pressão sobre os conselheiros indicados pelos ministros Rui Costa, da Casa Civil, e Alexandre Silveira, de Minas e Energia.
Em nota, a companhia também reforçou o pagamento de R$ 14,2 bilhões em dividendos para ser votado em Assembleia Geral Ordinária (AGO) da empresa. Explica ainda que o lucro remanescente do exercício, após os dividendos e formação de reservas legais e estatutária, totaliza R$ 43,9 bilhões.
“O Conselho de Administração propôs que esse montante seja integralmente destinado para a reserva de remuneração do capital (inciso II, artigo 56 do Estatuto Social), com a finalidade de assegurar recursos para o pagamento de dividendos, juros sobre o capital próprio, suas antecipações e recompras de ações”, informou a companhia.
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Entenda a questão dos dividendos da Petrobras
O mercado esperava que a petroleira, após a divulgação de seu balanço, já na noite desta quinta-feira (7), anunciasse ainda o pagamento de dividendos extraordinários. Porém, isso não ocorreu, o que levou as ações da companhia, tanto os papéis ordinários quanto os preferenciais, a caírem 10%.
O conselho da companhia teria ficado dividido sobre a questão dos dividendos extraordinários, conforme comentou o presidente da companhia. Segundo ele, a diretoria propôs 50% para reserva de capital e mais 50% para destinação aos acionistas. Porém, os integrantes do conselho ligados ao governo preferiram optar pela destinação da totalidade dos lucros para reserva de capital.
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