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Dirigente da Nasdaq projeta volta de IPOs na América Latina em 2024

Dirigente da Nasdaq projeta volta de IPOs na América Latina em 2024

A economista Ivana Ferreira, chefe de listagens da América Latina na Nasdaq, uma das principais bolsas de valores do mundo, acredita que o mercado deve se animar para uma volta de IPOs (ofertas públicas de ações) de empresas da região, a serem realizadas na própria bolsa norte-americana, a partir de 2024. 

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Em entrevista à Bloomberg, Ivana Ferreira aponta que, existem cerca de 20 empresas consideradas “unicórnios”, ou seja, com valor de mercado de US$ 1 bilhão, que já vêm preparando sua gestão para abrir o capital, enquanto aguardar a melhora das condições macroeconômicas – especialmente as quedas nas taxas de juros e a redução das pressões inflacionárias.

Segundo o texto, uma das empresas que pode promover uma oferta de ações é a Creditas, fintech que recebeu investimentos da norte-americana Fidelity e atua com foco em empréstimos com garantia. A empresa ainda opera em busca de equilíbrio financeiro, o que seus gestores projetam acontecer até o fim do ano, e a empresa já está no radar de investidores.

A gestora da Nasdaq, no entanto, afirma que cada empresa tem suas motivações para abrir o capital, desde obter acesso a uma base mais ampla de investidores até obter expansão geográfica, Ivana Ferreira aponta ainda que o dia da é um arco simbólico, mas “apenas o começo de jornada como empresa aberta”.

Ferreira lembrou que, em 2020 e 2021, houve muitos IPOs de empresas da América Latina nas bolsas em Nova York e que cada um deles atraiu uma grande quantidade de capital. O Nubank (NU), por exemplo, levantou US$ 2,6 bilhões em seu IPO na NYSE, enquanto a uruguaia dLocal (DLO) movimentou US$ 618 milhões; a Vtex (VTEX), por sua vez, captou US$ 361 milhões em seu IPO em 2021.

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Desde 2018, quase 30 empresas latino-americanas de diversos setores, incluindo finanças, educação, agricultura e energia, foram listadas na Nasdaq. Foi o reflexo de um período de crescimento acelerado, juros baixos e atração sem precedentes de capital: o volume total levantado por empresas latino-americanas de 2018 a 2022 somou US$ 46 bilhões, de acordo com dados do Sling Hub.

Para a Nasdaq, que concentra empresas de tecnologia, a atração de startups latino-americanas se tornou um caminho natural ao longo dos anos. A executiva diz que a bolsa oferece serviços para as empresas listadas que vão da área de relações com investidores a branding corporativo, além de visibilidade global e acesso a um setor de tecnologia mais maduro, motivos pelos quais, segundo ela, empresas latinas optam pela Nasdaq.

Ivana Ferreira disse ainda que o crescimento de empresas como a Nvidia (NVDA), fabricante de microchips vista como o novo fenômeno da inteligência artificial (IA), e a Adenza, empresa de softwares financeiros adquirida pela própria Nasdaq, não são “uma bolha” e nem “algo novo”, mas “uma ferramenta consolidada que as empresas passarão a observam em busca de benefícios”.

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