A Copel ($CPLE3; $CPLE6) deve lançar sua oferta de ações até dia 20 de julho, informa o Valor. A empresa pretende precificar a emissão antes das férias de agosto no Hemisfério Norte e pode utilizar o balanço do primeiro trimestre para concluir a oferta até meados do próximo mês.
O follow-on envolverá uma emissão primária e secundária, com expectativa de movimentar pelo menos R$ 4 bilhões e possivelmente alcançar R$ 5 bilhões, segundo duas fontes do jornal.
Estima-se que a emissão primária representará metade do valor total, variando entre R$ 1,5 bilhão e R$ 2 bilhões.
A empresa precisa realizar a oferta até outubro para arrecadar recursos destinados ao pagamento do bônus de outorga da renovação da concessão da hidrelétrica Foz de Areia, que vencerá em dezembro.
A Copel aguarda a definição do preço mínimo da oferta pelo Tribunal de Contas do Estado do Paraná, assim como a aprovação do Tribunal de Contas da União em relação ao valor da outorga da renovação das três hidrelétricas.
Essa operação marcará a transformação da empresa em uma corporation, representando a privatização da companhia e a redução da participação do governo paranaense de 31,1% para 15%.
Os acionistas da empresa votaram em assembleia a favor da transformação da empresa em uma corporação, abrindo caminho para que a companhia – hoje de controle estatal do governo do Paraná – possa ser privatizada.
Isso significa que a empresa elétrica do estado passará a ter capital aberto e sem acionista controlador – algo semelhante ao processo de privatização da Eletrobras ($ELET3; $ELET6), ocorrido no ano passado.
BTG Pactual, Itaú BBA e UBS BB estão encarregados de coordenar a oferta.
Na quarta-feira (13), as ações da Copel fecharam em queda de 0,61%, a R$ 8,04.