A Copel (CPLE6), concessionária da energia do Paraná, anunciou a realização de um PDV (programa de demissão voluntária) com previsão de orçamento de até R$ 300 milhões.
O prazo de adesão começa na próxima segunda-feira (28) e vai até 15 de setembro. Conforme o plano, acertado em acordo coletivo com o sindicato local, o empregado que aderir poderá receber até 30 salários como indenização, sendo que cada empregado terá direito ao valor mínimo de R$ 150 mil, além do pagamento da multa de 40% do valor-base para fins rescisórios do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço).
Após o desligamento, o funcionário terá ainda o plano de saúde pago por mais 12 meses, além de continuar recebendo o auxílio alimentação pelo mesmo período. O critério de seleção para efetivação das demissões será o ranqueamento decrescente da soma de idade e tempo de empresa, até o limite de R$ 300 milhões, valor que não inclui a multa do FGTS e os subsídios.
Caso as solicitações ultrapassem esse limite, a Copel avaliará a viabilidade de ampliação do recurso financeiro separado para o PDV. As demissões serão efetivadas a partir de 6 de outubro e até 11 de agosto do ano que vem, segundo a empresa.
“O programa é parte integrante da gestão estratégica para criação de valor, que inclui a melhoria contínua de eficiência operacional e visão de longo prazo”, disse a empresa, que não informou a projeção de valor que pretende economizar em folha de pagamento com as demissões.
A Copel (CPLE6) reportou lucro líquido de R$ 307,7 milhões no segundo trimestre deste ano. No acumulado do primeiro semestre, a companhia de energia paranaense obteve lucro líquido de R$ 943,2 milhões, ante R$ 147,4 milhões obtidos nos seis primeiros meses de 2022.
