O lucro líquido da Copel ($CPLE6), no segundo trimestre do ano (2TRI24), subiu 53,9% no segundo trimestre do ano (2TRI24), ao atingir R$ 473 milhões frente a R$ 307 milhões do mesmo período do ano anterior.
No acumulado do primeiro semestre, empresa elétrica registrou lucro de R$ 1,007 bilhão, tendo uma variação positiva de 6,8% em relação ao lucro líquido do primeiro semestre do ano passado, quando havia sido de R$ 943 milhões.
Já o ebitda, atingiu R$ 1,3 bilhão frente a R$ 1,2 bilhão do mesmo período do ano passado, perfazendo uma elevação de 7,4%.
Copel (CPLE6): receita operacional líquida cresce 7,4%
A receita operacional líquida da empresa totalizou R$ 5,479 bilhões no segundo trimestre de 2024, um aumento de 7,4% em comparação aos R$ 5,100 bilhões registrados no mesmo período do ano anterior. Esse crescimento se deve principalmente a três fatores:
- Aumento na Receita de Disponibilidade da Rede Elétrica: Houve um incremento de R$ 318,7 milhões (+23,6%) devido ao crescimento de 6,2% no mercado fio faturado da Copel Distribuição e ao reajuste tarifário de junho de 2023, que teve um efeito médio de 6,32% nas tarifas de uso do sistema de distribuição (TUSD);
- Acréscimo na Receita de Fornecimento de Energia Elétrica: A receita aumentou em R$ 253,9 milhões (+13,9%) devido ao crescimento de 5,3% no mercado cativo faturado e ao reajuste tarifário aplicado em junho de 2023 na Tarifa de Energia (TE), com um efeito médio de 17,4%;
- Aumento na Receita de Construção: Houve um acréscimo de R$ 73,2 milhões (+12,2%) decorrente do aumento no volume de obras relacionadas ao programa “Transformação” da Copel Distribuição, que envolve investimentos voltados à modernização da infraestrutura e melhorias no atendimento aos consumidores.
Esses aumentos foram parcialmente compensados pela redução de R$ 162,3 milhões no resultado de ativos e passivos financeiros setoriais (CVA), devido a menores custos de energia e outros componentes financeiros da Copel Distribuição, e pela diminuição de R$ 120,8 milhões na receita de suprimento de energia elétrica, consequência de um menor preço médio na venda de energia (R$ 175,71 ante R$ 187,13 no 2T23) pela Copel GeT, segundo informou a companhia em seu balanço do 2TRI24.
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