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Copel avança rumo ao Novo Mercado com aprovação da conversão das ações preferenciais

Copel avança rumo ao Novo Mercado com aprovação da conversão das ações preferenciais

A medida integra a reestruturação acionária necessária

A Copel (CPLE6) deu um passo decisivo em seu processo de migração para o Novo Mercado da B3 ($B3SA3) ao concluir, nesta segunda-feira (17), a assembleia especial de acionistas preferencialistas que aprovou a conversão mandatória da totalidade das ações preferenciais (CPLE4). A medida integra a reestruturação acionária necessária para que a companhia passe a integrar o segmento de mais alto padrão de governança corporativa da bolsa brasileira.

De acordo com o comunicado, a aprovação ratifica a conversão das ações preferenciais na proporção de uma nova ação ordinária e uma nova ação preferencial classe C (PNC), esta última de caráter compulsoriamente resgatável. A operação é uma das condições essenciais para a efetivação da migração ao Novo Mercado, originalmente aprovada pela 212ª Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 22 de agosto de 2025.

Copel no Novo Mercado: detalhes da conversão ainda serão divulgados

O contrato de participação no Novo Mercado foi assinado em 5 de novembro de 2025, mas a entrada da Copel no segmento permanece condicionada à conclusão da conversão e ao resgate total das ações PNC. A empresa informou que divulgará, oportunamente, detalhes sobre o direito de recesso aplicável aos acionistas preferencialistas dissidentes e sobre os procedimentos operacionais da conversão.

A Copel reiterou ainda seu compromisso com a transparência e com as melhores práticas de governança corporativa, destacando que manterá os acionistas e o mercado informados sobre cada etapa do processo, incluindo a data prevista para o início das negociações de suas ações no Novo Mercado.

Para o analista João Zanott, da EQI Research, o movimento pode elevar o patamar de governança corporativa da estatal paranaense e atrair novos investidores. A diretoria afirmou que, caso o tema seja aprovado pelos acionistas ainda este ano, a migração pode ser efetivada até o fim de 2025.

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Desde a privatização, a Copel avançou fortemente na agenda de eficiência. Zanott reforça que a diretoria considera que essa etapa está próxima de ser concluída, dada a maturidade das transformações implementadas.

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