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Compass, da Cosan (CSAN3), levanta R$ 1,7 bilhão com debêntures ESG

Compass, da Cosan (CSAN3), levanta R$ 1,7 bilhão com debêntures ESG

A Compass, controlada da Cosan (CSAN3) no segmento de gás natural, levantou R$ 1,74 bilhão com a emissão de debêntures atreladas a metas ESG – práticas ambientais, sociais e de governança. As informações são do Pipeline, site do jornal Valor Econômico.

A remuneração ficou abaixo da referência máxima dada pela empresa, de CDI mais 1,6%, saindo a CDI mais 1,55%. Apesar de abaixo, foi competitiva na comparação com emissões recentes do mercado com risco semelhante.

O CFO da Compass, Demetrio Magalhães, disse ao Pipeline que é a “primeira emissão de debêntures ESG em ‘oil and gas’ no Brasil e na América Latina”. 

Tínhamos sondado mercado para emissão de R$ 1 bilhão e a demanda se mostrou forte, ajudando na taxa”, comentou.

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Compass: ESG no centro das estratégias

O CFO destacou que as métricas fazem parte de uma série de compromissos da companhia até 2030: “ESG está no centro da nossa estratégia”.

As metas atreladas aos títulos de dívida se referem ao volume de produção de biometano – combustível renovável produzido a partir do lixo e que substitui o gás natural. Além disso, o aumento de diversidade em cargos de liderança, no quesito social – passando de 38% para 47% em 2027 e para 50% em 2030 a participação de mulheres, negros, LBTQIA+ e outros grupos nesses postos.

Em agosto, a Compass anunciou uma joint venture com a Orizon, que terá uma usina de produção de biometano. 

Ademais, a companhia vai pagar aos debenturistas uma taxa extra de 0,125% ao ano para cada meta não cumprida, conforme os prazos estabelecidos. A sobretaxa fica limitada a 0,25% a.a. 

Os recursos da captação da Compass serão usados em investimentos e reforço de capital de giro.