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Cogna reverte prejuízo e registra lucro líquido de R$ 191,6 milhões no 3TRI25

Cogna reverte prejuízo e registra lucro líquido de R$ 191,6 milhões no 3TRI25

A receita líquida da companhia alcançou R$ 1,52 bilhão no trimestre, crescimento de 18,9% em relação ao mesmo período do ano anterior

A Cogna (COGN3) encerrou o terceiro trimestre de 2025 (3TRI25) com lucro líquido de R$ 191,6 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 29,1 milhões apurado no mesmo período de 2024. No acumulado do ano, o lucro somou R$ 405,5 milhões, frente à perda de R$ 46 milhões nos primeiros nove meses do ano passado.

A receita líquida da companhia alcançou R$ 1,52 bilhão no trimestre, crescimento de 18,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. No acumulado do ano, o indicador chegou a R$ 4,82 bilhões, alta de 13%.

O Ebitda recorrente — que desconsidera efeitos não recorrentes e reversões de contingências — avançou 9,8% no trimestre, totalizando R$ 422,7 milhões. A margem Ebitda recorrente ficou em 27,7%, uma redução de 2,3 pontos percentuais em relação a 2024.

Balanço da Cogna

Balanço da Cogna (COGN3): forte geração de caixa

A empresa também destacou uma forte geração de caixa. A geração de caixa operacional após Capex foi de R$ 392,5 milhões no trimestre e de R$ 939,5 milhões no acumulado do ano, aumento de 32,8% em relação a 2024. Já a geração de caixa livre somou R$ 300,1 milhões no trimestre e R$ 583,9 milhões no acumulado, crescimento de 197,9% na comparação anual.

A Cogna reduziu sua dívida líquida em R$ 474 milhões em relação ao 3T24, encerrando o período com R$ 2,6 bilhões. A alavancagem caiu para 1,11 vez o Ebitda, o menor nível em sete anos.

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Com o 18º trimestre consecutivo de crescimento do Ebitda recorrente, a companhia afirmou que os resultados reforçam sua transformação em uma “empresa de serviços educacionais”, com maior integração entre marcas, qualidade de ativos e estrutura operacional.

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Entre os destaques estratégicos, a Cogna ressaltou a aquisição da Faculdade de Medicina de Dourados (FMD), anunciada em agosto, por R$ 54,4 milhões, e a oferta pública (tender offer) da Vasta, anunciada em setembro, avaliada em até US$ 79,85 milhões. A operação foi prorrogada até 9 de dezembro devido ao shutdown do governo dos Estados Unidos, que paralisou temporariamente as atividades da SEC.

A empresa iniciou o quarto trimestre com perspectivas consideradas positivas, impulsionada pelo novo ciclo comercial da Vasta, pelo crescimento contínuo da Kroton e pelo avanço da Saber, beneficiada pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). Neste ano, o programa incluiu a recompra de livros para o Ensino Fundamental e novas aquisições para o Ensino Médio, segmento em que a Saber elevou seu market share para 30%, tornando-se a segunda maior editora do país nesse nicho.