O BTG Pactual (BPAC11) mantém recomendação de compra para Tim (TIMS3) após o balanço da companhia referente ao quarto trimestre do ano (4TRI24), com preço-alvo de R$ 22. O relatório do banco de investimentos aponta perspectiva de pagamentos expressivos de caixa no curto prazo.
O documento aponta ainda que op ponto médio do guidance da TIMS3 indica uma remuneração total aos acionistas de R$ 13,75 bilhões entre 2025 e 2027, resultando em um yield de 36% no período.
“Mais importante ainda, a empresa deve distribuir R$ 6 bilhões em dividendos nos próximos 15 meses (R$ 2 bilhões referentes a 2024 e R$ 4 bilhões referentes a 2025), o que equivale a 16% do valor de mercado da companhia”, ressaltou o BTG.
Tim (TIMS3): sem surpresas no trimestre
O banco de investimentos avaliou ainda que não houve surpresas no resultado do quarto trimestre. A receita de serviços cresceu 5,1%, praticamente em linha com as estimativas do banco e com o consenso de mercado, com a receita de serviços móveis atingindo R$ 6 bilhões, enquanto a receita de telefonia fixa permaneceu estável em relação ao ano anterior – 3% abaixo das estimativas BTG – e 2% abaixo do consenso.
“Seguindo adiante, o EBITDA ajustado aumentou 6,2% a/a para R$ 3,35 bilhões, com margem de 50,5% (+30bps a/a, em linha), e o lucro líquido avançou sólidos 17,2% a/a para R$1,1 bilhão, 10% acima das nossas estimativas e 11% acima do consenso”, diz outro trecho do relatório.
Plano de investimentos
O BTG também avaliou o Plano Estratégico da companhia para 2025-2027. A empresa agora projeta um crescimento de aproximadamente 5% da receita tanto para 2025 quanto para o CAGR de três anos, em linha com as estimativas do banco (5,2% para 2025 e 4,9% para os próximos três anos).
“O crescimento da receita de serviços em linha com a inflação faz sentido para nós, já que, apesar da melhora no cenário competitivo nos últimos anos, o setor continua com uma concorrência maior”, comentou o BTG.
A Tim espera que o EBITDA cresça entre 6% e 8% em 2025 e no período de 2025-2027, enquanto a geração de fluxo de caixa operacional deve crescer na faixa entre 14% e 16% em 2025 e entre 11% e 14% nos próximos três anos.
“Por fim, acreditamos que o principal destaque do novo Plano Estratégico é o guidance de dividendos, de R$ 13,5-14 bilhões para 2025-2027. Projetamos R$ 4 bilhões em 2025, R$ 4,5 bilhões em 2026 e R$ 5 bilhões em 2027, totalizando R$ 13,5 bilhões para o período – ou seja, estamos na faixa inferior da expectativa da companhia”, relata o BTG.
“O fato de estarmos abaixo das projeções da empresa para a geração de fluxo de caixa operacional e dividendos é positivo, pois abre espaço para surpresas positivas”, completa o relatório.
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