Descubra as 10 Maiores Pagadoras de Dividendos da Bolsa
Compartilhar no LinkedinCompartilhar no FacebookCompartilhar no TelegramCompartilhar no TwitterCompartilhar no WhatsApp
Compartilhar
Home
Ações
Notícias
BTG (BPAC11) recomenda compra da Neoenergia (NEOE3), com potencial de valorização de 87%

BTG (BPAC11) recomenda compra da Neoenergia (NEOE3), com potencial de valorização de 87%

O BTG Pactual (BPAC11) divulgou um relatório com a recomendação de compra da Neoenergia (NEOE3) após os resultados do 3TRI22. As ações têm um potencial de valorização de 87,5%, cujo ativo está na casa dos R$ 16 e tem um preço-alvo de R$ 30.

Na tarde desta quarta-feira (26), a Neoenergia está em alta, com o valor de R$ 16,31, às 15h49. Em 2022, a NEOE tem uma leve alta de 2,90%.

Ações da Neoenergia (NEOE3) valorizaram quase 3% em 2022 - Fonte: Google Finanças
Ações da Neoenergia (NEOE3) valorizaram quase 3% em 2022 – Fonte: Google Finanças

Neoenergia (NEOE3): resultados do 3TRI22 tem bom progresso nas perdas de energia

Segundo a equipe de research do BTG, a Neoenergia apresentou bons resultados no 3TRI22, com um Ebtida de R$ 2,35 bilhões, que quando ajustado pelo Valor Novo de Reposição (-R$ 298 milhões) e efeitos contábeis IFRS na transmissão (+R$ 130 milhões), seria de R$ 2,52 bilhões. Este valor foi 4% acima das estimativas dos analistas e 17% de alta na comparação de ano a ano.

Os números foram conquistados graças aos bons números operacionais da operação de distribuição e início dos complexos de Oitis e Luzia no trimestre e dos bons resultados da Termope.

Os resultados financeiros foram em  linha e tivemos um ganho fiscal de R$ 678 milhões devido à incorporação da planta Bahia PCH III pela CEB. O lucro líquido ajustado totalizou R$ 1,55 bilhão (vs. R$ 790 milhões do BTG)”, destaca o relatório. 

Publicidade
Publicidade
Dados operacionais da Neoenergia (NEOE3) - Fonte: Banco BTG Pactual (BPAC11)
Dados operacionais da Neoenergia (NEOE3) – Fonte: Banco BTG Pactual (BPAC11)

Melhora nas perdas de energia foi o destaque para a distribuição

O braço de distribuição da Neoenergia teve um Ebtida ajustado de R$ 1,81 bilhão, 2% acima da previsão do BTG, que era de R$ 1,8 bilhão. 

Com exceção da CEB, que ficou 35% abaixo da expectativa do banco de investimentos, todas as outras distribuidoras tiveram resultados acima da expectativa: Coelba (+2%), Celpe (+1%), Cosern (+8%) e Elektro (+7%). 

O segmento apresentou maior taxa de arrecadação (+1p.p. t/t) e evolução nas perdas de energia, com 4 das 5 distribuidoras reduzindo as perdas de energia t/t, a saber, Coelba (-53bps), Celpe (-37bps), Cosern (-55bps) e CEB (-22bps)”, informa o relatório. 

Em contrapartida, os volumes faturados recuaram 1,2% a/a diante do crescimento da geração distribuída, temperaturas mais amenas e chuvas mais fortes. Além disso, houve um aumento de 26% na inadimplência. 

Alavancagem sob pressão e linhas de transmissão à venda

Ainda que os resultados operacionais tenham sido bons, a alavancagem está em 3,13x, bem acima dos 2,96x do 2TRI22. “A Neoenergia está se aproximando do fim do ciclo de capex dos ativos de geração e transmissão em construção, mas está realizando um novo ciclo com os 2 blocos conquistados no leilão de transmissão de junho, totalizando R$ 5,4 bilhões de capex estimado”, explica o BTG.

O relatório ainda aponta que uma agência de notícias informa que a empresa de energia iniciou o processo de venda de uma participação minoritária nas linhas de transmissão em operação. 

Gostamos da iniciativa de encontrar alternativas de desalavancagem, especialmente com uma venda que possa agregar valor, considerando a competitividade das recentes transações de transmissão (greenfield e brownfield)”, conclui o relatório.