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BTG (BPAC11) recomenda compra da Neoenergia (NEOE3), com potencial de valorização de 87%

BTG (BPAC11) recomenda compra da Neoenergia (NEOE3), com potencial de valorização de 87%

O BTG Pactual (BPAC11) divulgou um relatório com a recomendação de compra da Neoenergia (NEOE3) após os resultados do 3TRI22. As ações têm um potencial de valorização de 87,5%, cujo ativo está na casa dos R$ 16 e tem um preço-alvo de R$ 30.

Na tarde desta quarta-feira (26), a Neoenergia está em alta, com o valor de R$ 16,31, às 15h49. Em 2022, a NEOE tem uma leve alta de 2,90%.

Ações da Neoenergia (NEOE3) valorizaram quase 3% em 2022 - Fonte: Google Finanças
Ações da Neoenergia (NEOE3) valorizaram quase 3% em 2022 – Fonte: Google Finanças

Neoenergia (NEOE3): resultados do 3TRI22 tem bom progresso nas perdas de energia

Segundo a equipe de research do BTG, a Neoenergia apresentou bons resultados no 3TRI22, com um Ebtida de R$ 2,35 bilhões, que quando ajustado pelo Valor Novo de Reposição (-R$ 298 milhões) e efeitos contábeis IFRS na transmissão (+R$ 130 milhões), seria de R$ 2,52 bilhões. Este valor foi 4% acima das estimativas dos analistas e 17% de alta na comparação de ano a ano.

Os números foram conquistados graças aos bons números operacionais da operação de distribuição e início dos complexos de Oitis e Luzia no trimestre e dos bons resultados da Termope.

Os resultados financeiros foram em  linha e tivemos um ganho fiscal de R$ 678 milhões devido à incorporação da planta Bahia PCH III pela CEB. O lucro líquido ajustado totalizou R$ 1,55 bilhão (vs. R$ 790 milhões do BTG)”, destaca o relatório. 

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Dados operacionais da Neoenergia (NEOE3) - Fonte: Banco BTG Pactual (BPAC11)
Dados operacionais da Neoenergia (NEOE3) – Fonte: Banco BTG Pactual (BPAC11)

Melhora nas perdas de energia foi o destaque para a distribuição

O braço de distribuição da Neoenergia teve um Ebtida ajustado de R$ 1,81 bilhão, 2% acima da previsão do BTG, que era de R$ 1,8 bilhão. 

Com exceção da CEB, que ficou 35% abaixo da expectativa do banco de investimentos, todas as outras distribuidoras tiveram resultados acima da expectativa: Coelba (+2%), Celpe (+1%), Cosern (+8%) e Elektro (+7%). 

O segmento apresentou maior taxa de arrecadação (+1p.p. t/t) e evolução nas perdas de energia, com 4 das 5 distribuidoras reduzindo as perdas de energia t/t, a saber, Coelba (-53bps), Celpe (-37bps), Cosern (-55bps) e CEB (-22bps)”, informa o relatório. 

Em contrapartida, os volumes faturados recuaram 1,2% a/a diante do crescimento da geração distribuída, temperaturas mais amenas e chuvas mais fortes. Além disso, houve um aumento de 26% na inadimplência. 

Alavancagem sob pressão e linhas de transmissão à venda

Ainda que os resultados operacionais tenham sido bons, a alavancagem está em 3,13x, bem acima dos 2,96x do 2TRI22. “A Neoenergia está se aproximando do fim do ciclo de capex dos ativos de geração e transmissão em construção, mas está realizando um novo ciclo com os 2 blocos conquistados no leilão de transmissão de junho, totalizando R$ 5,4 bilhões de capex estimado”, explica o BTG.

O relatório ainda aponta que uma agência de notícias informa que a empresa de energia iniciou o processo de venda de uma participação minoritária nas linhas de transmissão em operação. 

Gostamos da iniciativa de encontrar alternativas de desalavancagem, especialmente com uma venda que possa agregar valor, considerando a competitividade das recentes transações de transmissão (greenfield e brownfield)”, conclui o relatório.