O banco BTG Pactual ($BPAC11) prevê que quatro ações devem entrar na primeira prévia da carteira teórica do Ibovespa, que valerá de maio a agosto deste ano e que será divulgada em 1º de abril. De acordo com o banco de investimentos devem entrar: Caixa Seguridade (CXSE3), Marcopolo (POMO4), Auren (AURE3) e Vivara (VIVA3), com pesos de 0,38%, 0,19%, 0,17% e 0,14% e pressões de compra equivalentes a 2,87x, 1,92x, 1,74x e 1,18x dias de negociação, respectivamente
“VIVA3 tem grandes chances de ingressar no índice, mas os outros três apresentam uma probabilidade menor (POMO4 tem a menor chance). Não esperamos que nenhuma ação saia do índice”, informa relatório do banco.
Segundo o documento, o Ibovespa, historicamente um índice fortemente “concentrado” (com dez membros representando 50% do índice), estava no meio de um bom processo de “desconcentração”. No entanto, esta tendência inverteu-se nas recentes mudanças, com a diminuição do número de membros do índice e o aumento da concentração.
“Dito isto, podemos estar chegando a um ponto de inversão, com o índice provavelmente a expandir-se nos próximos rebalanceamentos (90 ações em maio vs. 86 agora), com o peso das 10 principais ações também diminuindo para 51% (vs. 53% em janeiro)”, completa o relatório.
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Carteira teórica do Ibovespa: outras mudanças
Quanto a outros índices, as principais mudanças esperadas no IBrX-50 são a entrada de Usiminas ($USIM5), Arezzo ($ARZZ3), Allos ($ALOS3), Carrefour ($CRFB3) e Enegisa ($ENGI11) e saída de CCR ($CCRO3), Grupo Casas Bahia ($BHIA3), Minerva ($BEEF3), Hypera ($HYPE3) e Klabin ($KLBN11). Quanto ao IBrX-100, espera-se a inclusão de Caixa Seguridade (CXSE3), Gafisa ($GFSA3) e Copel ($CPLE3) e a saída de Ecorodovias ($ECOR3) e M.Dias Branco ($MDIA3). Há mais empresas entrando do que saindo do IBrX-100 devido à saída da Gol, que entrou em recuperação judicial.
O banco também começa a projetar as entradas e saídas do índice small cap (SMLL). Estimam-se oito adições, tendo altas chances para Moura Dubeux ($MDNE3), Usiminas (USIM3), Oceanpact ($OPCT3) e Azevedo e Travassos ($AZEV4); incertas são Wilson Sons ($PORT3), Banco BMG ($BMGB4), Auren (AURE3) e Recrusul ($RCSL4).
Além disso, podem ocorrer quatro exclusões, com altas chances para Espaçolaser ($ESPA3), Lupatech ($LUPA3) e Alliar ($AALR3); e saída ainda incerta de Marisa ($AMAR3).
A carteira teórica atual tem 87 ativos e valerá até abril deste ano. As ações da Positivo ($POSI3) foram excluídas do índice. Por outro lado, entraram na carteira as ações da ISA Cteep ($TRPL4). Os ativos com maior participação na carteira teórica são Vale ($VALE3), Petrobras ($PETR4), Itaú Unibanco ($ITUB4), Petrobras ($PETR3) e Bradesco ($BBDC4).
O que é Ibovespa?
O Ibovespa é um índice que reúne as empresas mais relevantes negociadas em bolsa. Este grupo de ações corresponde a cerca de 80% dos negócios do mercado de capitais nacional. Fazem parte do índice ações que atendem a alguns critérios, como liquidez e volume financeiro de negociação nos últimos 12 meses.
Em outras palavras, o Ibovespa é uma carteira teórica das ações mais negociadas na bolsa. Quando ele sobe, significa que as cotações, em média, tiveram valorização. Ou seja, o mercado está otimista. Quando ele cai, significa que as ações sofreram queda nos preços.
Antes de continuar, é importante dizer que o Ibovespa é medido em pontos. Cada ponto equivale a 1 real. Por exemplo, quando o Ibovespa está em 100 mil pontos, representa um portfólio com valor de R$ 100 mil.
O índice atingiu seu recorde histórico em dezembro de 2019, superando 115 mil pontos. O Ibovespa também é conhecido pela sigla IBOV. Ele é reavaliado pela B3 a cada quatro meses.
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