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BTG (BPAC11) mantém cautela quanto à Petrobras (PETR4) e reitera recomendação neutra

BTG (BPAC11) mantém cautela quanto à Petrobras (PETR4) e reitera recomendação neutra

O BTG (BPAC11) se mantém cauteloso quanto à Petrobras (PETR4) e reiterou a recomendação neutra, com preço-alvo em R$ 34.

No relatório encaminhado ao mercado, o banco de investimentos destaca que “já faz um tempo desde que nossa visão cautelosa sobre as ações da petroleira tem sido menos sobre as tendências operacionais ou mesmo sobre os preços do petróleo, e mais sobre as preocupações em relação ao que a empresa poderia se tornar. Nossa visão era que, independentemente de quão baratas as ações pudessem ficar, ou quão bons os resultados operacionais pudessem ser, sempre havia muito risco de que mesmo a menor mudança estratégica poderia arruinar tudo”.

Também traz que o potencial de uso dos fluxos de caixa da Petrobras para fins que poderiam levar o mercado a acreditar que não são do melhor interesse dos acionistas minoritários justificariam os valuations pouco atrativos.

E acrescenta que deixando de lado o pior cenário, a posse do novo governo e a subsequente divulgação dos primeiros resultados trimestrais pela nova equipe de gestão deram alguma garantia de que as nossas maiores preocupações foram amenizadas.

Imagem mostra alguns indicadores da Petrobras.

BTG (BPAC11): Petrobras (PETR4)

Conforme o relatório, juntamente com os resultados divulgados na semana passada, a empresa também anunciou:

  • dividendos substanciais (US$ 5 bilhões ou 7% de yield) em linha com a política adotada nos últimos anos,
  • que não vão construir novas refinarias (ainda que projetos de expansão brownfield estejam sendo estudados, não parecem muito diferentes do plano estratégico vigente desde a última administração), e
  • que as discussões para mudar sua política de preços de combustíveis visarão apenas buscar ganhos de participação de mercado ao mesmo tempo em que reduzem a volatilidade dos preços, sem desconsiderar os preços internacionais.

“A Petrobras é lucrativa e agora é mais eficiente do que nunca na administração de seus negócios principais. Mas, para todos, a ação permanece principalmente um dilema de aumento/redução de múltiplos de negociação”, disse.

E acrescentou: “acreditamos que é a percepção de risco, e não as tendências de lucros, que irá conduzir a maior parte das oscilações nos preços das ações nos próximos meses e até mesmo nos próximos anos.”

Preços dos combustíveis

Em relação ao preço dos combustíveis, a Petrobras confirmou que uma nova estratégia de preços para o diesel e a gasolina será revelada esta semana. Indo direto ao assunto, o CEO da Petrobras, Jean Paul Prates, sugere mudanças que visam oferecer vantagens para diferentes tipos de clientes (pagadores pontuais e atrasados) e aumentar a competitividade da empresa em relação aos produtos importados.

“Em última análise, acreditamos que a Petrobras buscará aumentar sua participação no mercado, mas sem criar qualquer tipo de subsídio ao combustível. Embora evitemos usar a palavra ‘IPP’, achamos que, em última análise, isso significa que a Petrobras usará a paridade internacional de preços, a menos que isso esteja causando muita concorrência em determinados locais. Já escrevemos extensivamente sobre este tópico e a menos que a Petrobras opte por reduzir os preços internacionais e arcar com uma parte significativa das importações necessárias do país (improvável neste momento), o impacto nos lucros será mínimo”, ressaltou.

Bolsa

A ação PETR4 encerrou o dia 15 de maio de 2023 cotada em R$ 25,66.