O BTG Pactual (BPAC11) manteve sua recomendação neutra para as ações do Carrefour (CRFB3), mesmo diante de resultados operacionais melhores do que o esperado no terceiro trimestre de 2024. Segundo o relatório divulgado pelo banco, o CRFB3 apresentou um crescimento de 5,7% nas vendas comparáveis (SSS) e um aumento de 5% nas vendas consolidadas, totalizando R$ 29,5 bilhões, superando as projeções dos analistas.
Um dos principais destaques do trimestre foi a assinatura de uma operação de sale-leaseback de 15 propriedades imobiliárias do Atacadão, avaliada em R$ 725 milhões. A transação, que permitirá ao Carrefour monetizar parte de seu portfólio imobiliário, deve trazer um alívio financeiro significativo, com despesas de aluguel estimadas em R$ 4,8 milhões por mês, de acordo com o relatório.
No entanto, o BTG destacou que a integração do Grupo Big continua a pressionar os resultados da divisão de varejo, justificando a manutenção da recomendação neutra. A expectativa é de uma recuperação gradual das tendências nos próximos trimestres, impulsionada pela otimização do portfólio de lojas e pela recuperação da inflação de alimentos.
Carrefour (CRFB3): desafios no varejo
Apesar de enfrentar desafios no varejo, o desempenho positivo no segmento de financiamento ao consumidor, que registrou um crescimento de 13% no faturamento, reforça a posição do Carrefour no mercado brasileiro. O crescimento de 17% no Cartão Atacadão e de 8% no Cartão Carrefour também foram apontados como pontos fortes no balanço da companhia.
Prévia do Carrefour no 3TRI24
O varejista divulgou os resultados prévios do terceiro trimestre, reportando um crescimento de 4,8% nas vendas consolidadas, que totalizaram R$ 29,5 bilhões, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Esse desempenho foi impulsionado pelo forte crescimento das vendas nas divisões Atacadão, Carrefour Varejo e Sam’s Club, mesmo diante de uma inflação alimentar média de 5,0% ao ano no trimestre.
O segmento de Cash & Carry, liderado pelo Atacadão, teve destaque, registrando vendas de R$ 21,4 bilhões no 3T24, um aumento de 8,3% em relação ao 3T23. O crescimento das vendas mesmas lojas (LfL) foi de 5,6% ao ano, apoiado pela adição de 13 novas unidades do Atacadão nos últimos 12 meses. As lojas do Grupo BIG, convertidas para Atacadão, tiveram um crescimento significativo de 14,0% no trimestre, representando 12% das vendas do segmento.
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