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BTG (BPAC11) mantém compra para Petrobras (PETR3; PETR4) após balanço

BTG (BPAC11) mantém compra para Petrobras (PETR3; PETR4) após balanço

O BTG ($BPAC11) mantém compra para Petrobras ($PETR3; $PETR4) após a divulgação do balanço da petroleira no terceiro trimestre do ano (3TRI23), com preço-alvo a R$ 39. Para o banco de investimentos, a petroleira teve resultados sólidos.

De acordo com o relatório da petroleira, o crescimento de 15% em relação ao trimestre anterior reflete o já divulgado aumento de produção e vendas de 9%, preços mais elevados do petróleo (cerca de 10% maior) e custos de extração de US$ 7,6 por barril (em linha com o BTG). “Se não fossem as despesas exploratórias acima ao esperado, de US$ 484 milhões (decorrentes de perdas com blocos economicamente inviáveis), o EBITDA teria sido um pouco maior”, avalia o banco de investimentos.

Em outros lugares, a margem ebitda de refino permanece abaixo da média, em 9%, já que os preços médios ficaram abaixo da paridade de importação durante o trimestre, embora o ebitda do segmento tenha aumentado para US$ 2,1 bilhões ajudado por ganhos de estoque de US$ 1,36 bilhão. O lucro foi 11% acima do estimado, com efeitos cambiais abaixo do esperado.

BTG (BPAC11): dividendos continuam sendo pagos

A relatório diz ainda que a geração de caixa no trimestre atingiu US$ 8,4 bilhões, permitindo à empresa anunciar uma distribuição de dividendos de US$ 3,5 bilhões – sendo R$ 1,34 por ação e mais US$ 0,54 por ADR – que, combinada com os US$ 200 milhões em recompras para o trimestre, apresenta total alinhamento com a política de distribuição da companhia e yield total de 3,9% (3,6% em dividendos, 0,3% em recompras).

“A empresa também revisou as suas projeções de investimento e produção para 2023 para 13 bilhões de dólares (de 16 bilhões de dólares) e 2,8 mb/d (de 2,6 mb/d), embora isto tenha sido amplamente antecipado”, explicou o relatório do BTG.

Outro ponto que o relatório destaca é o plano de investimentos da petroleira. O Conselho de Administração propôs recentemente a criação de uma reserva de capital, aumentando a flexibilidade da empresa na retenção de lucros, bem como possibilidade de utilização de excesso de caixa em fusões e aquisições.

E ontem (9), algumas notícias informaram que o novo Plano Estratégico para os próximos cinco anos poderia exceder US$ 100 bilhões – acima da estimativa BTG de US$ 86 bilhões a mais – e incluir projetos inorgânicos em segmentos fora do negócio principal da companhia.

“Embora vejamos essas medidas com grande cautela, dado o histórico de alocação de capital da empresa, acreditamos que tal número (se confirmado) não muda nossa visão de que a Petrobras permanecerá capaz de realizar pagamentos extraordinários”, informou outro trecho do relatório.

Visão de investimentos

Segundo o BTG, a visão do banco ainda é otimista em relação à tese que é sustentada pela capacidade da empresa de continuar a gerar mais dinheiro do que investe ou gasta. As fusões e aquisições e os potenciais acordos fiscais, como a questão envolvendo o Carf – Conselho Administrativo de Recursos Fiscais – poderão reduzir os pagamentos extraordinários, mas mesmo que os dividendos sejam distribuídos conforme a sua política atual, o banco ainda enxerga uma história convincente de geração de caixa.

No 2TRI23, a Petrobras (PETR3; PETR4) reportou lucro líquido recorrente de R$ 27,226 bilhões, resultado que representa uma queda de 41,5% na comparação com o mesmo período de 2022, quando o lucro líquido recorrente foi de R$ 46,571 bilhões.

O lucro líquido recorrente acumulado dos nove primeiros meses de 2023 registrado pela petroleira é de R$ 95,028 bilhões, queda de 30% em relação ao valor apurado de janeiro a setembro do ano passado, de R$ 135,707 bilhões.

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