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BTG (BPAC11) deve ficar com o antigo Banco Nacional

BTG (BPAC11) deve ficar com o antigo Banco Nacional

O Banco BTG Pactual (BPAC11) anunciou hoje o compromisso de aquisição do controle acionário do antigo Banco Nacional, que passa por processo de liquidação extrajudicial (BNSA), juntamente com sua subsidiária e todos os ativos e passivos remanescentes. O Nacional faliu em 1995 e desde então, segue nesse processo de liquidação.

Esta movimentação faz parte da estratégia de investimentos da área de Special Situations do BTG Pactual, que se especializa na aquisição e recuperação de carteiras de créditos inadimplidos e compra de ativos financeiros alternativos.

Segundo o banco de investimentos, a Operação está em linha com a expertise do BTG Pactual em realizar turnarounds de instituições financeiras que se encontram em regimes especiais, evidenciando sua habilidade em revitalizar e estabilizar entidades em dificuldades financeiras. 

A conclusão e o fechamento da Operação estão sujeitos a determinadas condições, incluindo o encerramento da liquidação extrajudicial do Nacional o que será viabilizado pela liquidação ou saneamento de seus passivos financeiros. Além disso, é necessária a obtenção de todas as aprovações regulatórias pertinentes, incluindo a do Banco Central do Brasil e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Família Magalhães Pinto havia proposto aumento de capital

Ainda no ano passado, a família Magalhães Pinto, controladora do Banco Nacional, havia proposto um aumento de capital de R$ 1,5 bilhão, além de negociar a venda para o BTG. Os veículos Empresa Brasileira de Participações Cebepê e Nac Administração e Participações, da família Magalhães Pinto, se comprometeram a aportar pelo menos R$ 700 milhões no aumento de capital do Banco Nacional, conforme divulgação feita na época.

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O Banco Central decretou o Regime de Administração Especial Temporária (Raet) do Banco Nacional em 18 de novembro de 1995, que tinha prejuízo de 581% sobre seu valor contábil. Ao final daquele ano, o Nacional estava com problemas de liquidez e já maquiando seus balanços.

A instituição ganhou notoriedade ao patrocinar o piloto Ayrton Senna desde 1985. Com apoio do Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional (Proer), o banco foi dividido em um pedaço bom (good bank) e um ruim (bad bank). O considerado positivo foi vendido para o Unibanco, enquanto o negativo, com todos os passivos, permaneceu no próprio Nacional.

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