O Bradesco (BBDC4) apresentou seu balanço financeiro para o terceiro trimestre de 2024 (3TRI24), com um lucro líquido recorrente de R$ 5,225 bilhões, marcando um aumento de 13,1% em relação ao mesmo período de 2023.
A margem financeira líquida da instituição subiu para R$ 8,872 bilhões, representando uma alta de 33%. O resultado operacional também registrou crescimento, alcançando R$ 6,765 bilhões, um avanço de 29,1% frente ao que foi registrado no ano anterior.
A expansão da margem financeira foi reforçada pelo desempenho sólido na carteira de crédito, que subiu para R$ 943,9 bilhões, crescendo 7,6% ano a ano. A maior parte desse crescimento foi impulsionada por pessoas físicas, cuja carteira teve alta de 10%, e por micro, pequenas e médias empresas (MPME), com um avanço de 16,9%.
A margem com clientes líquida de provisão para devedores duvidosos (PDD) aumentou 28% e atingiu R$ 8,5 bilhões.
Confira abaixo os principais dados do balanço do 3TRI24 do Bradesco:
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Bradesco destaca transformação e crescimento com segurança
O Bradesco destacou o progresso contínuo de sua estratégia de transformação, que visa otimizar a estrutura física e expandir os canais digitais.
“Nossa transformação está em curso, refletindo-se em melhora operacional e ajustes no modo de servir, como a redução da nossa rede física e os investimentos em canais digitais“, informou o banco em nota.
A instituição ressaltou seu foco em melhorar a rentabilidade de maneira “gradual e segura”, colocando o cliente como centro das decisões e reforçando a carteira de crédito em linhas de baixo risco e com boa margem líquida.
A gestão do banco apontou que a inadimplência, principalmente para atrasos acima de 90 dias, caiu para 4,2%, uma redução de 1,4% em relação ao ano anterior, enquanto a provisão para devedores duvidosos (PDD) expandida recuou 22,4%, para R$ 7,1 bilhões. Segundo o banco, a queda nas provisões reflete uma melhora nos processos de cobrança e na qualidade da carteira de crédito.
As receitas com prestação de serviços somaram R$ 9,9 bilhões, um aumento de 5,1%, beneficiadas por ganhos em administração de fundos, corretagens e consórcios. Já as despesas operacionais totalizaram R$ 15,1 bilhões, alta de 9,9%, influenciadas pela expansão de sua participação na Cielo.
No segmento de seguros, o grupo segurador do Bradesco apresentou lucro líquido recorrente de R$ 2,4 bilhões, um leve aumento de 0,9%, enquanto o índice de sinistralidade teve uma queda de 4,3%, atingindo 76,2%.
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