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Banco Inter (INBR32) lucra R$ 315 mi no 2TRI25, com alta de 52,6%, impulsionado por carteira de crédito

Banco Inter (INBR32) lucra R$ 315 mi no 2TRI25, com alta de 52,6%, impulsionado por carteira de crédito

O Banco Inter (INBR32) reportou lucro líquido ajustado de R$ 315 milhões no segundo trimestre de 2025 (2TRI25), crescimento de 52,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando registrou R$ 206 milhões. O resultado reflete a forte expansão da carteira de crédito core, a maior eficiência na gestão de despesas e a ampliação dos produtos digitais no ecossistema da instituição.

A receita líquida do banco atingiu R$ 2,003 bilhões, avanço de 35,5% na comparação com o 2TRI24. 

O aumento na rentabilidade do banco é reforçado pelo ROE ajustado, que atingiu 13,9% no trimestre, frente aos 9,8% registrados um ano antes. A carteira de crédito bruta totalizou R$ 40,2 bilhões, crescimento de 22% em 12 meses, com destaque para os produtos FGTS (alta de 41,8%) e Home Equity (alta de 38,1%).

Balanço do Banco Inter: ecossistema digital segue em expansão com novos produtos e 40 milhões de clientes

O Banco Inter atingiu a marca de 40 milhões de clientes em agosto de 2025, com a adição de 1,1 milhão de novos usuários no trimestre. O engajamento também aumentou, com média de 18,6 milhões de logins por dia e um NPS (Net Promoter Score) de 85, indicador que reflete a alta satisfação dos usuários.

O “Meu Porquinho”, ferramenta de poupança digital, ultrapassou 3 milhões de clientes e ganhou uma nova funcionalidade que permite alocar objetivos financeiros — como casa, carro ou viagem. A funcionalidade já movimentou R$ 281 milhões em poucas semanas.

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No crédito, o destaque foi a nova linha de consignado privado 100% digital, que encerrou o trimestre com R$ 728 milhões em carteira e já representa mais de 10% das novas concessões desse tipo no mercado. Além disso, o banco apresentou crescimento de 42% na antecipação de FGTS e 38% no portfólio de Home Equity.

Eficiência e funding reforçam solidez da operação

O índice de eficiência caiu para 47,8%, refletindo a disciplina de custos e o ganho de escala. As despesas totais somaram R$ 874 milhões, crescimento de 32,3% em relação ao ano anterior, em linha com o avanço das receitas e os investimentos em marketing e tecnologia.

O funding totalizou R$ 62,2 bilhões, alta de 30% em 12 meses, com destaque para os depósitos a prazo (+45%). O custo de funding foi de 64,8% do CDI, um dos mais competitivos do setor bancário e de fintechs.

A base de capital também se fortaleceu, com o Índice de Basileia subindo para 15,7% após a emissão de R$ 500 milhões em Letras Financeiras Subordinadas, que passaram a integrar o capital de nível 2 do banco.

Gestão reafirma metas do plano 60/30/30 e aposta em inteligência artificial

Em carta aos investidores, o CEO Global João Vitor Menin destacou a consistência do crescimento e o foco estratégico da companhia, mesmo em um cenário de juros elevados e volatilidade econômica. Ele celebrou a evolução da plataforma digital e os avanços em rentabilidade:

“Nossa carteira de crédito core acelerou o crescimento para impressionantes 31% ano contra ano – bem acima da média da indústria brasileira”, afirmou. Segundo ele, “a qualidade dos ativos permaneceu robusta, refletindo nossos esforços contínuos para aprimorar os padrões de concessão de crédito e os processos de cobrança”.

O executivo também reforçou a ambição do plano estratégico do Inter: “Estamos confiantes de que este será um ano decisivo para avançar em nossos objetivos estratégicos de alcançar 60 milhões de clientes, uma eficiência operacional de 30% e ROE de 30% até 2027”.

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