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Banco do Brasil (BBAS3) tem lucro líquido de R$ 7,4 bilhões, queda de mais de 20%

Banco do Brasil (BBAS3) tem lucro líquido de R$ 7,4 bilhões, queda de mais de 20%

Descubra os resultados financeiros do Banco do Brasil no primeiro trimestre de 2025 e suas implicações para o mercado

O Banco do Brasil (BBAS3) reportou um lucro líquido ajustado de R$ 7,4 bilhões no primeiro trimestre de 2025 (1TRI25), queda de 20,7% frente o mesmo período do ano passado, qunado havia atingido R$ 9,3 bi. O retorno sobre o patrimônio líquido (RSPL) foi de 16,7%, segundo balanço divulgado nesta quinta-feira (15). 

A carteira de crédito expandida totalizou R$ 1,2 trilhão, com crescimento de 14,4% em 12 meses e 1,1% no trimestre. No segmento de pessoa física, o volume alcançou R$ 335,8 bilhões, alta de 6,6% em relação ao 1TRI24 e de 1,2% frente ao quarto trimestre do ano passado (4TRI24), com destaque para as linhas de crédito consignado e não consignado, impulsionadas pelo relacionamento com servidores públicos, aposentados, pensionistas e, mais recentemente, trabalhadores da iniciativa privada através do programa Crédito ao Trabalhador.

Entre as empresas, a carteira de crédito chegou a R$ 459,9 bilhões, crescimento de 22,4% em um ano. Desse total, R$ 141,3 bilhões foram direcionados a grandes empresas, R$ 123,8 bilhões ao segmento de micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) e R$ 74,6 bilhões ao setor público.

Dados financeiros do Banco do Brasil

Banco do Brasil (BBAS3): agronegócio tem saldo de R$ 406,2 bi

No agronegócio, o BBAS3 registrou saldo de R$ 406,2 bilhões, avanço de 9,0% em 12 meses. Nos primeiros nove meses do plano Safra 2024/2025 (de julho de 2024 a março de 2025), foram desembolsados R$ 152,5 bilhões em crédito agrícola, além de R$ 22 bilhões voltados à cadeia de valor do setor, totalizando R$ 174,5 bilhões.

A carteira de crédito sustentável encerrou março com R$ 393,5 bilhões, um crescimento de 1,8% no trimestre e de 9,6% em 12 meses, financiando iniciativas com impacto socioambiental positivo, como projetos de energia renovável, agricultura sustentável e infraestrutura verde.

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O banco também destacou o avanço do Crédito do Trabalhador, programa lançado em 21 de março de 2025, que já movimentou mais de R$ 3 bilhões em desembolsos em menos de um mês, ampliando o acesso a crédito para profissionais da iniciativa privada.

Projeções suspensas

O Banco do Brasil informou a suspensão das projeções (guidances) para o ano de 2025 referentes ao Custo do Crédito, Margem Financeira Bruta e Lucro Líquido Ajustado. A decisão, segundo a instituição, decorre do aumento da inadimplência no setor do agronegócio e das recentes mudanças nas regras de contabilização de ativos com risco significativo.

De acordo com o banco, esses dois fatores elevaram o nível de incerteza em relação ao desempenho futuro dessas métricas, comprometendo a confiabilidade das estimativas previamente divulgadas. O BB afirmou que continua monitorando o cenário e poderá retomar as projeções assim que houver maior clareza sobre os impactos dessas variáveis.

Banco do Brasil aprova distribuição de R$ 1,9 bilhão em JCP

O Banco do Brasil aprovou a distribuição de R$ 1.908.077.362,00 em Juros sobre Capital Próprio (JCP) referentes ao primeiro trimestre de 2025. O valor corresponde a R$ 0,33425840109 por ação ordinária.

Os proventos terão como data-base a posição acionária de 2 de junho. As ações passarão a ser negociadas “ex-direitos” a partir de 3 de junho, e o pagamento será realizado no dia 12 do mesmo mês.

Segundo comunicado, os acionistas com ações escrituradas diretamente no Banco do Brasil receberão o crédito por meio de conta corrente, poupança-ouro ou pagamento em caixa. Aqueles com cadastros desatualizados terão os valores retidos até regularizarem suas informações em uma agência do banco, mediante apresentação de documentos pessoais ou empresariais, conforme o caso.

Já os investidores com ações custodiadas na B3 receberão os valores por meio da Central Depositária, que os repassará aos titulares através de seus agentes de custódia.

O valor bruto dos JCP estará sujeito à retenção de imposto de renda na fonte, conforme a legislação vigente. Acionistas isentos de tributação deverão apresentar a documentação comprobatória até 4 de junho, em uma agência do BB.