O Banco do Brasil (BBAS3) informou que foi iniciada em 4 de outubro a oferta de recompra de bônus perpétuos emitidos pelo banco em 2014, por meio de sua agência de Grand Cayman, remunerados à taxa de 9% ao ano, limitado ao montante de US$ 1 bilhão.
De acordo com o banco, o prazo para os detentores daqueles títulos manifestassem antecipadamente o interesse na recompra terminou nesta quarta-feira (18). Até então, os investidores entregaram para recompra um volume total de aproximadamente US$ 746,8 milhões.
A data de liquidação antecipada deve ocorrer em 20 de outubro e o prazo da oferta de recompra continuará aberto até 17 horas, no horário de Nova York, nos Estados Unidos, do dia 2 de novembro, com possibilidade de ser estendido, caso haja necessidade.
Banco do Brasil (BBAS3): recompra não impacta liquidez
O banco informou ainda que a operação de recompra será realizada com recursos próprios e não trará impactos relevantes para os seus níveis de liquidez. Com a recompra de US$ 746,8 milhões realizada até então, o capital complementar de nível I de 14,13%, em 30/06/23, será reduzido em aproximadamente 32 pontos base na data do exercício da recompra, ficando em patamar superior ao nível regulatório.
Recentemente, a empresa fez uma mudança em sua administração. O advogado Dario Durigan, atual secretário-executivo do Ministério da Fazenda, foi anunciado, no fim de setembro, como o novo presidente do Conselho de Administração da instituição, com mandato até 2025.
Durigan é o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, espécie de “vice-ministro”, desde a saída de Gabriel Galípolo, que deixou o cargo para ocupar a diretoria de Política Monetária do Banco Central, segundo informou o Banco do Brasil (BBAS3).