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Balanço da Azul 1TRI25 mostra queda de 28,7% no lucro operacional, apesar de alta na receita

Balanço da Azul 1TRI25 mostra queda de 28,7% no lucro operacional, apesar de alta na receita

Azul registra queda de 28,7% no lucro no 1TRI25, apesar da alta de 15,3% na receita. Veja os principais números e destaques do balanço

O Balanço da Azul 1TRI25 trouxe resultados mistos: embora a companhia aérea tenha registrado uma alta de 15,3% na receita líquida total, alcançando R$ 5,394 bilhões, o lucro operacional caiu 28,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O lucro operacional no primeiro trimestre de 2025 foi de R$ 570,6 milhões, frente aos R$ 800,7 milhões registrados no 1TRI24. 

Já o EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recuou 2,1%, totalizando R$ 1,385 bilhão, contra R$ 1,415 bilhão no ano anterior.

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Expansão operacional e desafios no Balanço da Azul 1TRI25

De acordo com o balanço da Azul 1TRI25, a companhia transportou cerca de 8 milhões de passageiros no trimestre, alta de 9,8% na comparação anual. A capacidade consolidada, medida em assentos-quilômetro oferecidos (ASK), cresceu 15,6%, impulsionada por um avanço de 39,2% nas rotas internacionais.

O tráfego de passageiros (RPK) aumentou 19,4% no período, o que contribuiu para uma taxa de ocupação de 81,5%, 2,6 pontos percentuais acima do índice registrado no 1T24.

Apesar do bom desempenho operacional, a companhia enfrentou pressões nos custos. O CASK (custo por assento-quilômetro oferecido) subiu 7,6%, atingindo R$ 37,68 centavos. Segundo a Azul, os principais fatores foram a desvalorização média de 18% do real frente ao dólar, a inflação acumulada de 5,5% em 12 meses e os custos mais altos das operações internacionais.

Unidades de negócio impulsionam parte dos resultados

O Balanço da Azul 1TRI25 também destacou o desempenho das unidades de negócio da empresa. Elas foram responsáveis por 23% da receita unitária (RASK) e 35% do EBITDA do trimestre, somando mais de R$ 480 milhões.

O programa Azul Fidelidade cresceu 12% em número de usuários ativos, atingindo quase 19 milhões de membros. Já a Azul Viagens, braço de turismo da companhia, teve um aumento de 57% nas reservas brutas. A Azul Cargo voltou a crescer, com expansão de 18% na receita total e alta de 62% na receita internacional.

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Posição financeira e perspectivas

Ao fim do trimestre, a posição de caixa e recebíveis da empresa somava R$ 2,3 bilhões, uma queda de 13,6% na comparação com o 1TRI24, representando 11,6% da receita dos últimos 12 meses. 

A Azul também quitou R$ 1,2 bilhão em arrendamentos, R$ 2,2 bilhões em amortizações de dívida e mais de R$ 600 milhões em juros. Em janeiro, a companhia captou R$ 3 bilhões em notas superprioritárias.

Manteremos o foco em otimizar nossa malha para maximizar a rentabilidade, permanecendo atentos na gestão de custos e aprimorando a experiência do cliente. Fizemos progressos significativos na redução de nossa dívida e alavancagem, e continuamos em discussões contínuas com nossos parceiros para otimizar ainda mais nossa estrutura de capital e posição de liquidez”, destacou John Rodgerson, CEO da Azul, em nota.

O Balanço da Azul 1TRI25 também mostrou avanços na experiência do cliente. O Net Promoter Score (NPS) subiu mais de 30 pontos entre dezembro de 2024 e março de 2025. A companhia foi eleita, pela terceira vez consecutiva, a melhor companhia aérea do Brasil segundo o ranking de satisfação dos clientes da ANAC.