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B3 registra lucro líquido recorrente de R$ 1,257 bilhão no 3TRI25, alta de 2,6%

B3 registra lucro líquido recorrente de R$ 1,257 bilhão no 3TRI25, alta de 2,6%

A receita líquida atingiu R$ 2,486 bilhões, alta de 2,1% em relação ao 3º trimestre de 2024, quando havia atingido R$ 2,435 bilhões

A B3 ($B3SA3) reportou lucro líquido recorrente de R$ 1,257 bilhão no terceiro trimestre de 2025 (3TRI25), um avanço de 2,6% em relação ao mesmo período do ano passado, quando havia somado R$ 1,226 bilhão.

A receita líquida atingiu R$ 2,486 bilhões, alta de 2,1% em relação ao 3º trimestre de 2024, quando havia atingido R$ 2,435 bilhões.

As despesas operacionais somaram R$ 841 milhões, praticamente estáveis em relação ao mesmo período do ano anterior (alta de apenas 1,2%), refletindo o controle de custos da companhia. As despesas ajustadas foram de R$ 598,1 milhões, avanço de 3,5% em relação ao 3TRI24.

Lucro líquido da B3: ebitda recorrente sobe 1,2%

O EBITDA recorrente totalizou R$ 1,727 bilhão, crescimento de 1,2% na comparação anual, quando havia sido de R$ 1,204 bilhão. A margem EBITDA recorrente foi de 69,5%, ligeiramente abaixo dos 70% observados um ano antes. O resultado financeiro, por sua vez, caiu 16,6% no ano e 54,8% na comparação trimestral, somando R$ 61,4 milhões no 3TRI25.

Com relação à receita total, o desempenho positivo foi impulsionado pelo crescimento em praticamente todas as linhas de negócio, o que compensou a queda nas receitas dos segmentos de Renda Variável e Derivativos. Segundo a companhia, o resultado reforça a eficiência e a resiliência de seu modelo de negócios diversificado, capaz de atravessar cenários desafiadores mantendo rentabilidade.

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No segmento de Derivativos, o volume médio diário negociado (ADV) recuou 18,3% frente ao 3TRI24, totalizando 9,3 milhões de contratos, reflexo da menor volatilidade no mercado. A retração foi parcialmente compensada pelo aumento de 10,9% na receita por contrato (RPC) média. Destaque para os contratos futuros de Bitcoin, que mesmo com queda de 47,1% no volume negociado, contribuíram com R$ 19,7 milhões no trimestre, 4,1% acima do mesmo período de 2024. Nos Derivativos de Balcão, houve expansão de 11,7% no volume de emissão e de 17,1% no estoque.

O segmento de Renda Fixa e Crédito manteve ritmo de crescimento, beneficiado pelo cenário de juros elevados e pelo fortalecimento do mercado de dívida local. As emissões avançaram 12,5% e o estoque de instrumentos de renda fixa cresceu 17,3% em relação ao ano anterior, alcançando R$ 8,4 trilhões em custódia. O Tesouro Direto também apresentou desempenho expressivo, com aumento de 18,4% no número de investidores e de 30,2% no estoque médio de títulos públicos.

Em Renda Variável, o ambiente de juros altos seguiu pressionando o volume negociado. O volume financeiro médio diário (ADTV) no mercado à vista foi de R$ 21,8 bilhões, queda de 6,5% ante o 3T24. Ainda assim, houve destaque para o avanço de 41,3% no volume de BDRs, que, somados aos ETFs e Fundos Listados, responderam por 16% do ADTV no trimestre, ante 14% no mesmo período do ano anterior.

As receitas com Soluções para Mercado de Capitais somaram R$ 161,7 milhões, alta de 5,4% em relação ao 3TRI24, impulsionadas pelos segmentos de Dados para Mercado de Capitais (+10,1%) e Depositária para o Mercado à Vista (+13,8%), compensando a queda de 13,2% em Listagem e Soluções para Emissores.

Em Soluções Analíticas de Dados, a B3 registrou crescimento de 18,2% nas receitas, refletindo a expansão em Plataformas e Dados Analíticos (+18,1%) e em Veículos e Imobiliário (+18,2%). Já em Tecnologia e Plataformas, a receita avançou 13%, sustentada pela ampliação de 4% na base de clientes de sistemas de Balcão e pelos crescimentos de 7,7% na emissão e de 13,6% na custódia de cotas de fundos.

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