Assista a Money Week
Compartilhar no LinkedinCompartilhar no FacebookCompartilhar no TelegramCompartilhar no TwitterCompartilhar no WhatsApp
Compartilhar
Home
Ações
Notícias
B3 (B3SA3) registra lucro líquido de R$ 1,325 bilhão no 2TRI25

B3 (B3SA3) registra lucro líquido de R$ 1,325 bilhão no 2TRI25

A B3 (B3SA3) reportou lucro líquido de R$ 1,325 bilhão no segundo trimestre do ano (2TRI25) ante lucro de R$ 1,244 bilhão do mesmo período do ano passado, tendo uma elevação de 6,6%. Já o lucro líquido recorrente da companhia alcançou R$ 1,3 bilhão no segundo trimestre, alta de 4,2% em relação ao mesmo período de 2024, impulsionado por uma performance operacional resiliente e pelo resultado financeiro.

A partir de 1º de abril de 2025, com a incorporação das empresas Neoway e Neurotech, a companhia passou a aproveitar um benefício fiscal de R$ 40,7 milhões decorrente da amortização dos ágios dessas aquisições. Esse montante será utilizado majoritariamente ao longo de cinco anos e deve totalizar aproximadamente R$ 750 milhões em benefícios.

O lucro líquido por ação somou R$ 0,25 no trimestre, representando um crescimento de 13,4% em relação ao 2TRI24. No período, o retorno aos acionistas atingiu R$ 580 milhões, dos quais R$ 378 milhões foram distribuídos em juros sobre capital próprio (JCP) e R$ 202 milhões destinados à recompra de ações.

B3 (B3SA3): receita líquida tem crescimento de 3,5%

A receita líquida alcançou R$ 2,542 bilhões no segundo trimestre, representando um crescimento de 3,5% em relação aos R$ 2,457 bilhões registrados no mesmo período de 2024. 

Já o ebitda recorrente da $B3SA3 foi de R$ 1,721 bilhão ante R$ 1,769 bilhão do segundo trimestre do ano passado, significando uma queda de 2,7%.

Publicidade
Publicidade
Dados da B3SA3

A $B3SA3 registrou receita de R$ 2,7 bilhões no segundo trimestre, alta de 0,7% na comparação anual, mesmo com dois dias úteis a menos de negociação, e avanço de 3,3% em relação ao trimestre anterior. O resultado foi sustentado pelo modelo diversificado de negócios da companhia em um cenário ainda marcado por incertezas.

No segmento de Derivativos, o volume médio diário negociado (ADV) somou 11,8 milhões de contratos, queda de 2,9% frente ao recorde histórico registrado no 2TRI24. A receita por contrato (RPC), porém, avançou 3,0% no mesmo comparativo. Nos derivativos de balcão, houve crescimento de 3,9% no volume de emissões e de 22,6% no estoque.

Renda fixa: desempenho robusto

O mercado de Renda Fixa e Crédito apresentou desempenho robusto, com alta de 13,5% nas emissões e de 17,9% no estoque de instrumentos, que alcançou R$ 8,1 trilhões em custódia. Em um ambiente desafiador para ofertas de ações, o mercado de dívida consolidou-se como importante fonte de financiamento para empresas e instituições financeiras. O Tesouro Direto também registrou expansão, com aumento de 14,9% no número de investidores e de 22,4% no estoque de títulos.

Na Renda Variável, o volume financeiro médio diário (ADTV) no mercado à vista atingiu R$ 26,1 bilhões, avanço de 9,2% sobre o 2TRI24. O crescimento foi disseminado entre ações (+6,5%), ETFs (+23,0%) e BDRs (+73,8%), impulsionado pela volatilidade do período e por iniciativas da B3 para fortalecer a liquidez e ampliar a oferta de produtos.

As receitas com Soluções para Mercado de Capitais somaram R$ 159,8 milhões, alta de 2,5% na base anual, com destaque para o avanço de 2,8% em Dados para Mercado de Capitais e de 3,7% em Depositária para o Mercado à Vista.

Em Soluções Analíticas de Dados, houve leve alta de 1,1%, puxada por crescimento de 13,9% em Plataformas e Dados Analíticos, compensado pela queda de 8,6% em Veículos e Imobiliário — efeito ligado ao fim do programa Desenrola em maio de 2024. Sem esse impacto, a linha teria avançado 5,0%. Já em Tecnologia e Plataformas, as receitas subiram 12,6%, refletindo o aumento da base de clientes do serviço mensal de sistemas de balcão e o reajuste anual de preços.