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Americanas (AMER3) confirma João Guerra Duarte Neto como novo CEO

Americanas (AMER3) confirma João Guerra Duarte Neto como novo CEO

A Americanas (AMER3) confirmou o executivo João Guerra Duarte Neto como novo CEO, ou seja, diretor-presidente da companhia, conforme comunicado encaminhado ao mercado.

Isso porque ele foi eleito pelo conselho de administração da empresa e também irá acumular a função de diretor de relações com investidores.

De acordo com o documento, ele permanecerá no cargo até a primeira reunião do conselho de administração subsequente à Assembleia Geral Ordinária (AGO) de 2024.

Ele assume no lugar do agora ex-CEO Sergio Rial que por conta das inconsistências no balanço da varejista, deixou o cargo após dez dias na cadeira de diretor-presidente. Também assume no lugar de André Covre, que era o RI da empresa.

Imagem mostra executivos entrando em um prédio empresarial.

Americanas (AMER3): novo CEO

Quanto a Guerra, ele está na companhia desde 1991 e é um profissional com experiência em TI.

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Na varejista, trabalhou como gerente de TI por 12 anos, entre 1999 e 2011, passando depois para o cargo de CTO, ou diretor de tecnologia. No último ano e meio, Guerra foi o CHRO, à frente da área de RH.

O caso

Vale lembrar que no dia 11 de janeiro de 2023 o agora ex-CEO da Americanas, Sergio Rial, informou a detecção de inconsistências contábeis no balanço da companhia da ordem de R$ 20 bilhões.

Por conta disso, no dia seguinte a ação AMER3 derreteu na bolsa brasileira e a companhia perdeu R$ 8 bilhões de valor de mercado.

Impacto

A Americanas (AMER3) deve R$ 18,5 bilhões aos bancos, segundo o Valor Econômico.

Conforme o jornal, deste montante há R$ 13,6 bilhões apenas com risco sacado, também chamado de “forfait” e de financiamento a fornecedor, que é a operação que vinha sendo contabilizada erroneamente, segundo a nova administração da varejista, e não aparecia para os investidores que olhavam seu balanço.

O periódico informa, ainda, que Bradesco, Santander e Itaú são os maiores credores, com R$ 4,7 bilhões, R$ 3,7 bilhões e R$ 3,4 bilhões a receber, respectivamente. Considerando apenas o risco sacado, o Bradesco aparece na frente com R$ 3,9 bilhões, seguido por Santander, com R$ 1,8 bilhão.

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