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Americanas (AMER3) inicia arbitragem contra ex-diretores por fraude contábil

Americanas (AMER3) inicia arbitragem contra ex-diretores por fraude contábil

A Americanas (AMER3) informou nesta terça-feira (11) a abertura de um procedimento arbitral contra quatro ex-diretores, buscando responsabilizá-los pelos danos materiais e imateriais causados no contexto da fraude contábil bilionária revelada em 2023.

De acordo com a empresa, o processo foi instaurado em conformidade com o artigo 159 da Lei das S.A., após aprovação dos acionistas em Assembleia Geral Extraordinária realizada em dezembro de 2024. 

Os ex-executivos Miguel Gomes Pereira Sarmiento Gutierrez, Anna Christina Ramos Saicali, José Timótheo de Barros e Márcio Cruz Meirelles são apontados como responsáveis por irregularidades que distorceram as demonstrações financeiras da empresa.

Americanas (AMER3): fraude envolve manipulação na conta de fornecedores

Segundo a companhia, a fraude envolveu manipulação na conta de fornecedores, contratos fictícios de verbas de propaganda cooperada (VPC) e operações financeiras irregulares, como “risco sacado”. 

A arbitragem tem como objetivo garantir o ressarcimento integral dos prejuízos sofridos pela $AMER3, incluindo o reembolso de custos e despesas relacionados ao processo. As investigações conduzidas por um comitê independente concluíram que os ex-diretores ocultaram a real situação financeira da empresa do Conselho de Administração e do mercado. 

A Americanas comunicou ainda que segue colaborando com as autoridades competentes, como o Ministério Público Federal, a Polícia Federal e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O processo arbitral representa mais um desdobramento da tentativa da varejista de recuperar os prejuízos causados pela fraude contábil que levou a empresa a uma das maiores crises financeiras da sua história.

Processo de minoritários

Em fevereiro, a 14ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decidiu que um dos acionistas minoritários da Americanas tem legitimidade para processar as auditorias PwC e KPMG. A decisão permite o avanço da ação judicial que alega negligência das empresas na fiscalização das finanças da varejista. 

O acionista argumenta que as auditorias falharam ao não identificar a fraude contábil revelada há dois anos, o que resultou na desvalorização das ações da Americanas e a fez entrar com pedido de recuperação judicial. O acionista, que não teve o nome relevado, solicita indenizações por danos materiais e morais, alegando ter sido prejudicado financeiramente. 

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