O investidor antenado é aquele que olha para a valorização do ativo, bem como para quais empresas proporcionam um rendimento recorrente com dividendos mensais.
Isso porque ele sabe que a renda variável tem certos riscos que podem ser compensados com o dinheiro proveniente dos proventos.
Na prática, ele está maximizando as oportunidades e, se trabalhar de maneira coesa, o resultado pode ser surpreendente.
Esse recurso, quando “pinga” na conta, pode ficar à disposição para uso imediato, ser realocado em uma reserva de emergência, como Certificados de Depósito Interbancário (CDI), por exemplo, ou voltar para a renda variável, proporcionando a troca de papéis para fins de balanceamento de carteira.
O céu é o limite, mas, principalmente, uma visão geral da economia, da saúde das empresas e uma estratégia bem alinhada tem a força de aditivar os ganhos mês a mês.
Em relação à economia, é preciso acompanhar o noticiário. Em se tratando da saúde das empresas, checar os balanços a cada trimestre. A estratégia, por sua vez, pode ser estabelecida de forma autônoma ou com apoio de uma assessoria de investimentos.

Dividendos mensais
Um tema que está na pauta do investidor de todo o mundo é a questão dos juros. Brasil, Europa e Estados Unidos têm visto seus governos lapidarem suas taxas a cada período.
No Brasil a Selic, que é a taxa básica de juros da economia, pode deixar a renda variável mais ou menos atrativa e isso só reforça a tese de que receber proventos ajuda a equilibrar as finanças.
O que se viu nos últimos meses foi uma multidão de investidores novatos correndo da poupança para a renda variável, depois redirecionando para a renda fixa e, por fim, mesclando as duas.
E isso não está errado, ainda assim, uma estratégia bem definida pode proporcionar uma menor movimentação entre um produto de investimento e outro.
Já em relação aos proventos, vale lembrar como eles funcionam:
- Dividendos: estes são uma fração dos lucros de uma empresa cotada em bolsa que é distribuída aos seus investidores. Não são todas as empresas que optam pela distribuição, por isso o trader precisa fazer uma busca refinada, como obter as carteiras recomendadas de corretoras.
A distribuição de dividendos está condicionada a uma decisão que a empresa toma em assembleia geral. Se decidirem distribuí-los, então o Conselho de Administração irá propor o valor, tendo em conta os lucros obtidos e outros fatores preponderantes para a empresa.
- Juros sobre o Capital Próprio (JCP): estes são um tipo de remuneração que uma empresa distribui aos seus acionistas, sócios ou cotistas. Podem ser utilizados por sociedades por ações de capital aberto – listadas na Bolsa – ou fechado, e companhias limitadas. Em todos os casos, vale para instituições que pagam tributos com base no lucro real.
Na prática, são juros com os quais as empresas remuneram o capital investido pelos sócios. É como se o dinheiro aplicado pelos investidores fosse um empréstimo.
Na prática, é uma forma de distribuição de lucros alternativa aos dividendos. Foi criada para substituir o desconto da correção monetária na apuração do lucro real e, consequentemente, na base de cálculo de impostos.
Empresas pagadoras
- Itaú Unibanco (ITUB3, ITUB4): está entre os preferidos dos analistas quando o assunto é dividendo. Trata-se da maior instituição financeira da América Latina, que reportou lucro líquido recorrente de R$ 7,668 bilhões no quarto trimestre de 2022.
- Bradesco (BBDC3, BBDC4): este é outro bancão que os traders estão sempre de olho. A instituição reportou lucro de R$ 1,595 bilhão no 4TRI22, queda de 76% ante o mesmo período de 2021. Além de dividendos, também paga JCPs recorrentemente.
- Taesa (TAEE3, TAEE4, TAEE11): empresas desse segmento costumam ter contrato longo e, com isso, conseguem se manter pagando dividendos recorrentemente.
Carteira do BTG (BPAC11)
A carteira do BTG (BPAC11) para maio, conforme mostrada acima, é um bom portfólio de empresas interessantes e que pagam com regularidade.
- SE VOCÊ SE INTERESSA POR DIVIDENDOS MENSAIS, COMECE A INVESTIR COM ASSERTIVIDADE