Na quinta-feira (5), a Opep chegou a um acordo para realizar cortes adicionais na produção de petróleo. O corte seria para o segundo semestre de 2020, para 1,5 milhão de barris por dia (bpd).
O acordo tem o objetivo de apoiar os preços da commodity. Para passar a valer, é necessário que o acordo seja aprovado pela Rússia e demais países, em decisão que pode ocorrer nesta sexta-feira (6), segundo informações da Reuters.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), decidiu reduzir a demanda de petróleo devido as medidas tomadas pelos governos para conter o coronavírus.
Essa seria considerada a maior redução de oferta do produto desde 2008, quando houve a crise financeira.
Os cortes nas ofertas de petróleo devido ao coronavírus, foram apoiados pela Arábia Saudita e os países que participam da Opep.
Mas, o grupo está tendo dificuldades de conseguir o apoio da Rússia. Por enquanto, o governo russo se manifestou a respeito de que iria apoiar uma prorrogação dos atuais cortes. Mas, se houvesse novas reduções o país não iria aceitar.
Desde 2016, o governo russo coopera com a Opep nas políticas de produção pelo grupo Opep+. Em negociações anteriores, o país já mostrou relutância em aceitar negociações chegando a mudar de ideia em cima da hora.