O ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou por tornar réu o senador Renan Calheiros (MDB-AL). A acusação é por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em um processo relacionado à Operação Lava Jato. A informação é do site G1.
De acordo com a reportagem, Renan Calheiros é acusado de ter recebido dinheiro de uma empresa para manter o ex-senador Sérgio Machado (MDB), no cargo de presidente na Transpetro, subsidiária da Petrobrás.
Contudo, após o voto do ministro Fachin, a sessão foi adiada e só será retomada no dia 3 de dezembro. Faltam ainda os votos os ministros Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Celso de Mello e Cármen Lúcia.
O advogado Luís Henrique Machado, responsável pela defesa de Renan, afirmou que o senador é alvo de perseguição. Segundo a denúncia, os valores teriam sido direcionados a diretórios do MDB e do PSDB em Aracaju, em Alagoas e em Tocantins.
Ao analisar o caso, Fachin não viu provas de beneficiamento a Renan nos três estados, somente em Tocantins. Por isso, rejeitou a denúncia em relação aos outros locais, informou o G1.
Atualmente, Renan Calheiros é alvo de 10 investigações relacionadas à Lava Jato: em dois casos já foi denunciado, mas o STF ainda não decidiu se ele vira réu; oito inquéritos foram arquivados por falta de provas.
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