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Clube ou empresa? Conheça o mercado financeiro por trás dos times

Clube ou empresa? Conheça o mercado financeiro por trás dos times

Forma de investimento ainda não difundida no Brasil, mas presente na Europa une duas paixões de algumas pessoas: futebol e mercado acionário.

Que o futebol se tornou um negócio todos sabemos. Patrocínios, naming-rights e transições milionárias fazem parte das notícias do dia-a-dia. O que poucas pessoas sabem é que em alguns países da Europa os times também fazem parte do noticiário econômico. E você, saberia separar a paixão pelo esporte da paixão pela bolsa de valores?

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Clube de futebol ou empresa?

Toda empresa listada em bolsa tem um objetivo em comum: o lucro. Porém, quando se trata de um time de futebol, é possível conciliar lucro e conquistas? Os títulos de campeonatos normalmente vêm acompanhados de investimentos no elenco, grandes salários, investimentos em pessoal e em tecnologia. Tal como em uma empresa, todos estes gastos teriam que ser planejados conforme o retorno que podem resultar.

Neste ano o Ajax chegou às semifinais da Champions League, 3º maior campeonato do mundo, atrás apenas da Libertadores e do Campeonato Gaúcho, obviamente. O clube holandês é um dos listados na bolsa europeia, e com os surpreendentes resultados no campeonato viu suas ações dispararem 10% após ganharem do Real Madrid em pleno Santiago Bernabeu. As cotações que subiram em torno de 50% em abril despencaram 20% em apenas um dia quando foram eliminados pelo Tottenham.

Consoante a KPMG, entidade que monitora as transações e o mundo financeiro do futebol, aproximadamente 20 clubes europeus possuem ações negociadas na bolsa. Dentre os mais famosos, vale ressaltar o Arsenal, Juventus, Roma, Lyon, Borussia Dortmund e o Benfica.

História

Em 1983, o inglês Tottenham deu o primeiro toque na bola ao lançar suas ações na Bolsa de Londres. Porém oito anos depois o Manchester United ficou mais conhecido por abrir seu capital objetivando levantar 10 milhões de libras para modernizar seu estádio, o Old Trafford.

Em 11 de abril de 2017, um ônibus que conduzia a equipe do Borussia Dortmund para disputar as quartas de finais da UEFA foi alvo de uma explosão. O ataque, em um primeiro momento, foi considerado terrorista, mas  deu-se solucionado dias depois. Um homem foi detido por ter colocado a bomba objetivando a baixa das ações do time alemão, e assim lucrar em uma operação de venda a descoberto. As opções do investidor dariam a ele um lucro de 78 mil euros. Cartão vermelho e 14 anos de prisão.

Futebol brasileiro na bolsa

No País do futebol o mercado de capitais ainda não fez sua entrada em campo. O São Paulo Futebol Clube anunciou no início do ano a criação de um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), afim de levantar até R$40 milhões. A proposta do fundo seria antecipar este valor para realizar o pagamento de dívidas com juros maiores e melhorias no clube. Administrado pela Ouro Preto Investimentos, o retorno no material publicitário divulgado em maio demonstrava 160% do CDI.

O que afasta o futebol brasileiro da bolsa de valores são alguns fatores, como a falta de profissionalismo e de transparência em algumas gestões. Quando uma empresa tem seu capital aberto, ela acaba perdendo 100% de sua gestão. Os times, que já possuem eleições para seus diretores e até mesmo para seu conselho deliberativo conturbadas, não estariam convictos de fazer isso. No mercado de bolsa as oscilações estão presentes todos os dias. Devemos considerar então que sequências de resultados, contratações e decisões influenciariam diretamente no valor da ação todos os dias.

Além do mais, nosso futebol é extremamente movimentado pela paixão. Como bom gremista não sei se compraria uma ação do Internacional. Você, corintiano, compraria SPFC3 ou PALM4? Ao passo que a gestão dos clubes precisa se profissionalizar, a paixão do torcedor também precisa. Ao exemplo de outros avanços que trouxemos do velho continente, será que conciliaremos torcida e investimentos?

Devo investir em ações de times de futebol?

Entender o investidor em uma profundidade maior do que o gerente do seu banco ou corretoras digitais e monitorar o mercado em busca de oportunidades que se enquadram em sua realidade, são atribuições do Assessor de Investimentos.

O papel dele é unir seus objetivos pessoas e profissionais, momento financeiro, perfil de investidor e avaliar o mercado para te apoiar com os investimentos que estiverem alinhados com seu momento.

Disponibilizo abaixo, a oportunidade de você realizar um diagnóstico e tirar todas as suas dúvidas sobre investimentos, conversando com um especialista no assunto.