A Azul (AZUL4) divulgou na última quinta-feira (14) os resultados do segundo trimestre de 2025 (2TRI25), registrando prejuízo líquido ajustado de R$ 475,8 milhões, redução de 29% frente à perda de R$ 669,7 milhões no mesmo período do ano anterior. O resultado foi influenciado por um ambiente de demanda aquecido, receitas auxiliares robustas e ganhos de eficiência operacional, que ajudaram a compensar pressões cambiais e maiores custos judiciais.
A receita líquida totalizou R$ 4,942 bilhões, alta de 18,4% na comparação anual, com destaque para o crescimento de 36,8% nas operações internacionais e de 12,9% na capacidade doméstica, impulsionada pela recuperação das rotas afetadas por enchentes no Sul em 2024. As receitas auxiliares avançaram mais de 20% no período, representando 22,5% do RASK e 37,5% do EBITDA.
O EBITDA ajustado somou R$ 1,142 bilhão, crescimento de 8,6% sobre o 2TRI24, com margem de 23,1%. O desempenho foi sustentado por maior eficiência operacional, aumento da produtividade e redução de 11,3% no preço do querosene de aviação, apesar da desvalorização média de 8,7% do real e de maiores custos operacionais e judiciais.
Entre os destaques do balanço, a Azul transportou 8 milhões de passageiros no trimestre, aumento de 7,7% ano a ano, com taxa de ocupação de 81,5%. O RASK manteve-se estável em R$ 38,53 centavos, mesmo com expansão de 17,5% na capacidade.
A empresa também encerrou junho com liquidez imediata de R$ 3,3 bilhões, alta de 30,7% em relação a um ano antes, e reduziu a alavancagem para 4,9 vezes o EBITDA dos últimos 12 meses, antes dos efeitos esperados do processo de reorganização sob o Chapter 11 nos EUA.
Balanço da Azul no 2TRI25: CEO destaca que trimestre foi um dos mais determinantes da história
Em mensagem aos investidores, a administração destacou que o trimestre foi “um dos mais determinantes” da história da companhia, devido aos avanços no plano de reestruturação. O CEO John Rodgerson afirmou que a Azul mantém foco na eficiência e na estabilidade financeira, preservando a segurança e a experiência dos clientes.
“Registramos alto crescimento no trimestre e entregamos resultados sólidos mais uma vez. Nossa malha é única, sem concorrência direta em 83% das rotas, o que nos dá vantagem competitiva significativa”, disse.
O executivo ressaltou também a performance das unidades de negócios, como Azul Viagens, que cresceu mais de 45% nas reservas, e Azul Cargo, com aumento de mais de 14% na receita.
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A companhia registrou prejuízo líquido ajustado de R$ 475,8 milhões, uma redução de 29% em relação ao prejuízo de R$ 669,7 milhões no mesmo trimestre de 2024.
A receita líquida cresceu 18,4% na base anual, alcançando R$ 4,942 bilhões, impulsionada pela retomada das rotas domésticas e forte desempenho das operações internacionais.
O EBITDA ajustado somou R$ 1,142 bilhão, avanço de 8,6% em relação ao 2TRI24, com margem de 23,1%.
A Azul transportou 8 milhões de passageiros (+7,7%), manteve a taxa de ocupação em 81,5% e registrou RASK estável em R$ 38,53 centavos, mesmo com aumento de 17,5% na capacidade.
O CEO John Rodgerson destacou que o trimestre foi “um dos mais determinantes” da história da Azul, ressaltando a eficiência operacional, a vantagem competitiva da malha sem concorrência direta em 83% das rotas e o avanço das unidades de negócios como Azul Viagens e Azul Cargo.