Durante o evento de lançamento do Tesouro RendA+, na última segunda-feira (30), o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, declarou que está desenvolvendo um novo título público do Tesouro Direto com o objetivo de pagar a faculdade durante o período universitário. O grande diferencial do novo título do Tesouro é que ele será “ainda mais popular”.
“A criança nasce e a conta já pode ser criada pelos pais ou demais familiares. E depois tem a amortização, só que não em vinte anos, como é o título de aposentadoria, e sim num período curto, de quatro anos, cinco anos”, afirma Ceron.
De acordo com o economista, o Tesouro Faculdade será parecido com o RendA+, embora seja necessário realizar algumas modificações, como o vencimento do título, fase de acumulação, dentre outros.
Com isso, o título poderá ter a reposição da inflação e um prêmio, semelhante ao que foi desenvolvido no novo tesouro para aposentadoria.
Sobre a popularidade do Tesouro Direto, Ceron destacou que ele poderá ser usado por qualquer cidadão brasileiro, além de ser seguro, prático e o investidor não precisar pagar altas taxas de administração.
Com o aumento da oferta de produtos do Tesouro Direto, o secretário espera um crescimento no número de investidores. Ceron avalia que é mais importante ter um maior número de pessoas investindo do que um volume mais robusto.
Com o Tesouro Faculdade, a expectativa é de que 3 milhões de pessoas utilizem o produto para custear a faculdade. “Queremos tornar o Tesouro Direto tão popular quanto a poupança”, afirma Ceron.
Além do Tesouro Direto para faculdade, secretário diz que pode lançar outro título
O Tesouro Nacional ficou mais de 20 anos sem lançar um novo produto. O último foi em 2002. Mas após o RendA+, o Tesouro Nacional quer lançar um título para faculdade e outro para a agenda ESG (ambiental, social e governança). O título “verde” pode ser lançado ainda em 2023.
“Estamos interessados em fazer uma emissão externa. Isso pode fomentar grupos privados brasileiros a acessarem esse mercado internacional. E eles usariam a taxa do Tesouro como referência para as suas emissões. Estudos mostram que, após a emissão soberana, vêm vários outros. O mercado é aberto e cria referência para que possam captar recursos”, explica Ceron.
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