A renda fixa segue sendo o destaque entre os investimentos em 2023, dado que a Selic, taxa básica de juros, permanece no patamar atual (13,75%) pelo menos até agosto do ano que vem.
Depois, a taxa deve iniciar uma provável queda, mas em ritmo mais lento do que o previsto anteriormente – as projeções apontam para Selic em 11,50% em 2023 e 10% em 2024.
Neste cenário, o crédito corporativo permanece atrativo. E para ajudar aqueles que estão iniciando nos investimentos ou aqueles que preferem ter uma seleção altamente qualificada dos ativos, existe a opção de investir em renda fixa a partir das Carteiras Administradas de Crédito. Entenda neste artigo.
O que são Carteiras Administradas de Crédito?
Com a intenção de oferecer gestão ativa e calibragem oportunista de ativos, a EQI Asset criou as Carteiras Administradas, que oferecem atendimento de wealth management – gestão de fortunas – , mas acessível a preço de varejo, com aporte mínimo de R$ 100 mil.
A gestora já possui Carteiras Administradas de Ações – e você confere os três produtos disponíveis, clicando no link.
E passou a oferecer também as Carteiras Administradas de Crédito, totalmente voltadas para alocação em ativos de crédito privado.
O investimento mínimo para participar das Carteiras Administradas é de R$ 100 mil, com a vantagem de o investidor contar com a gestão e com assessoria ativas, diferentemente do investidor que opera sozinho via home broker.
Além disso, a carteira investe em diferentes ativos, o que garante diversificação e uma diluição do risco de crédito (risco de a empresa emissora do título não honrar com o pagamento ao final do período).
“O cenário está bastante incerto e o investidor, especialmente o que está iniciando no mercado financeiro, tem a possibilidade de não navegar sozinho. Ele pode contar com uma equipe que será seu olho e seu suor para encontrar ativos diversificados, de acordo com seu perfil de risco e o retorno desejado”, afirma Alejandro Schiuma, gestor de recursos da EQI Asset.
“Este é um produto geralmente indicado para alocações iniciais, para aquele investidor que está começando, mas já tem um pouco mais de apetite a risco. Ele saiu da poupança e busca uma renda fixa ainda conservadora, como um CDB ou uma debênture”, diz.
Ele explica que a asset seleciona os melhores produtos do mercado, muitas vezes que não estariam disponíveis para investidores individuais ou a preços acessíveis, e empacota esses ativos na Carteira Administrada, fazendo todo o acompanhamento via gestores.
“O que vendemos é inteligência de mercado. Temos analistas econômicos e de crédito totalmente dedicados a isso, o que garante um acompanhamento das melhores oportunidades”, complementa.
Por que o crédito privado segue atraente?
O momento atual, ele explica, é propício aos investimentos em crédito privado, via renda fixa. Isso porque a Selic, taxa básica de juros, se encontra em 13,75% ao ano, devendo permanecer neste patamar por tempo prolongado. A expectativa é que os juros só passem a recuar a partir do segundo semestre de 2023 e, ainda assim, devem fechar o próximo ano em dois dígitos.
Com isso, as empresas devem seguir apostando na emissão de crédito privado, muito mais do que em levantar capital via emissão de ações.
Dois tipos de Carteiras Administradas de Crédito
Dentro da estratégia das Carteiras Administradas de Crédito, há dois produtos disponíveis, que se diferenciam, basicamente, pelo indexador utilizado (taxa de referência que vai determinar o retorno do investimento):
Carteira Administrada de Crédito Conservadora
Como o próprio nome indica, é a mais conservadora das opções, selecionando ativos de renda fixa que utilizem indexadores pós-fixados.
Os pós-fixados, geralmente, têm um indexador mais uma taxa, que também é chamada de prêmio. Esse indexador pode ter diferentes formatos, em que ele pode ser, por exemplo, o CDI (Certificado de Depósito Interbancário) ou a Selic.
Mas, ao contratar o produto, o investidor tem a certeza de que o rendimento será, por exemplo, no mínimo a variação da taxa de juros – e, é exatamente por isso que os pós-fixados são considerados mais conservadores e defensivos.
Carteira Administrada de Crédito Dinâmica
É uma carteira com maior flexibilidade, usando indexadores pré-fixados e de inflação, com ativos sujeitos à marcação a mercado.
Quando você faz uma aplicação prefixada (como um CDB, por exemplo), já sabe qual a taxa de juros que irá remunerar o investimento durante todo o período. Por exemplo: um CDB que rende 2% ao ano.
Independentemente de qualquer variação da Selic durante o ano, o seu dinheiro irá render os mesmos 2% ao ano durante todo o tempo em que estiver aplicado.
Entretanto, oportunisticamente, o título pode ser negociado o mercado secundário para se ganhar com a marcação a mercado – o que os gestores saberão coordenar da melhor forma dentro da Carteira Administrada.
A marcação a mercado, vale dizer, impacta os títulos no caso do resgate antecipado (antes do vencimento) e é a oscilação que acontece diariamente, segundo as expectativas do mercado para a taxa de referência durante todo o período até o vencimento.
Tem interesse em investir nas Carteiras Administradas de Crédito? Clique aqui e fale com um assessor da EQI.