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Raízen (RAIZ4) prospecta cenário “complexo” no mercado de diesel

Raízen (RAIZ4) prospecta cenário “complexo” no mercado de diesel

Segundo avaliação da Raízen (RAIZ4), uma das distribuidoras mais notáveis do Brasil, o mercado de diesel deve continuar “complexo” nos próximos meses, sobretudo por conta dos desafios que o segmento enfrentará na questão de suprimentos.

As declarações foram feitas ontem (25) pelo presidente da companhia, Ricardo Mussa, durante o Raízen Day, evento que reuniu analistas e investidores para prospectar os próximos passos do setor.

Em alta nos noticiários desde que o Congresso criou uma fórmula de cálculo do ICMS sobre os combustíveis — e mais ainda com a aprovação na Câmara nesta quarta-feira (25) do projeto que limita a taxação — o mercado de diesel deve apresentar instabilidade nos próximos meses.

“A gente não vê o cenário arrefecendo nos próximos três ou quatro meses. O mercado segue complexo”, disse Mussa.

Alta no diesel deve continuar

Durante o evento, o empresário lembrou que haverá uma alta no consumo do combustível no país no segundo semestre do ano, além de furacões no Atlântico — apontando que os dois cenários mostram-se como fatores que impactam a produção e distribuição no setor.

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O executivo destacou ainda que o mercado de gás está com altos preços, o que acaba impulsionado o diesel, já que uma das alternativas para driblar a alta no gás é substituí-lo pelo diesel.

Posição da Raízen no país

Para Mussa, mesmo que a importação de diesel tenha sido competitiva nos últimos meses, a Raízen tem conseguido suprir a demanda. “Não faltou produto em nenhum momento”, destacou o empresário, assegurando que esta estratégia impulsiona o embandeiramento de postos.

‘Prestação de contas’ da Raízen

O executivo aproveitou o evento para ressaltar que tudo o que foi idealizado antes da oferta pública inicial de ações (IPO) da Raízen, que aconteceu no ano passado, foi cumprido.

“Tudo o que a gente falou no IPO, a gente está entregando ou entregando acima do que prometeu”, afirmou, garantindo que todas as promessas foram concretizadas.

Mussa ainda destacou que a empresa teve uma grata surpresa com o crescimento projetado para a área de renováveis, apontando que o setor pode sofrer uma alta maior do que o previsto para o final deste ano.

Segundo o executivo, agora o grande foco da marca é agilizar o processo de anexação de novas usinas de etanol de E2G. Hoje em dia, a Raízen opera com apenas uma indústria deste tipo. Até 2030, a empresa espera operar 20 destas unidades.

“Hoje, os preços do E2G mais que compensam a inflação”, defendeu Francis Queen, vice-presidente de Renováveis da Raízen, já adiantando que às três unidades em construção devem começar a operar nos próximos dois anos.

Distribuição de combustíveis

Em relação ao crescimento na distribuição da matéria-prima, o vice-presidente de Marketing e Serviços da Raízen, José Antônio Cardoso, revelou que houve um crescimento de dez pontos na distribuição de combustíveis. Para os próximos anos, a perspectiva é de um aumento ainda maior.

Para Cardoso, a marca tem obtido resultados benéficos expressivos com a presença da Shell no mercado europeu.

“Em carros elétricos, por exemplo, a Shell na Europa já está na vanguarda desse mercado e a Raízen já conversa com eles para sair na frente no mercado brasileiro. Isso é uma vantagem competitiva”, disse.

Outro ponto evidenciado pelos gestores foi a sociedade com a marca Femsa. Segundo Cardoso, o faturamento da marca já está 30% mais do que o prospectado. Para o futuro, o foco é abrir ao menos uma loja por dia, com a meta de 5 mil unidades. Atualmente, a marca possui 150 lojas abertas através das bandeiras Oxxo e mais 1,45 mil sob a Select.

Perspectivas para a América Latina

Segundo Teofilo Lacroze, que está à frente da marca na América Latina, as operações fora do Brasil cresceram ainda mais do que o esperado: “O que faríamos em dois anos, já vamos alcançar neste mês”, garantiu.

O executivo apontou que eles pretendem fortalecer a marca e ganhar participação de mercado em países como a Argentina e o Paraguai visando dobrar o Ebitda até 2030.

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