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Petrobras (PETR3, PETR4) elege novo Conselho de Administração

Petrobras (PETR3, PETR4) elege novo Conselho de Administração

Os acionistas da Petrobras (PETR3, PETR4) vão eleger nesta quarta-feira (13) o novo Conselho de Administração (CA) da empresa. A expectativa é de que o nome do químico José Mauro Ferreira Coelho seja aprovado como um dos integrantes e, assim, possa ser conduzido à presidência da estatal, para o lugar de Joaquim de Silva e Luna.

O engenheiro Márcio Andrade Weber, que já compõe o grupo, deve ser indicado para a presidência do Conselho de Administração. As assembleias começam às 15h, com a participação virtual aberta aos 850 mil acionistas.

Outros assuntos em pauta são a votação das demonstrações financeiras da companhia, da eleição dos membros do Conselho Fiscal e das decisões sobre a destinação do resultado do período contábil de 2021 e da remuneração dos conselheiros.

Nova tentativa

O presidente Jair Bolsonaro (PL) havia indicado primeiro os nomes de Adriano Pires para a presidência da Petrobras e de Rodolfo Landim para presidir o Conselho de Administração. Pires, no entanto, declinou da indicação.

Ele tem atuado como consultor na área de óleo e gás há pelo menos três décadas, mas temeu que seu nome fosse reprovado por causa de um possível conflito de interesses por suas ligações anteriores com agentes privados. Já Landim declarou oficialmente que pretendia se dedicar mais a suas funções como presidente do Flamengo.

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O indicado pelo governo para a Petrobras

José Mauro Ferreira Coelho, químico e doutor em Planejamento Estratégico, pode ser o terceiro presidente da Petrobras em três anos do governo de Jair Bolsonaro. O primeiro, o economista Roberto Castello Branco, ficou dois anos no cargo e foi trocado em meio a um cenário de alta dos combustíveis.

O mesmo aconteceu com o sucessor, o general Joaquim de Silva e Luna, que ficou cerca de um ano no posto. O anúncio da mudança de comando veio no último dia 28 de março, após aumentos de quase 19% na gasolina e 25% no diesel.

Coelho ocupou por 12 anos o cargo de diretor de Estudos de Petróleo, Gás e Biocombustíveis da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), além de ter sido secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia.

Na segunda-feira (11), o Comitê de Elegibilidade da estatal se reuniu e recomendou o nome, por unanimidade, à presidência da estatal. Mas também pediu que as empresas que ele possui ou venha a ter participação societária devem deixar de prestar serviços à Petrobras, a fornecedores ou concorrentes relevantes.

Voto múltiplo

Na última segunda-feira (11), a Petrobras informou ao mercado que “recebeu de acionistas que detêm, em conjunto, mais de 5% das ações ordinárias da companhia, a solicitação de adoção de voto múltiplo.”

Nesse formato, o governo federal pode não conseguir eleger os oito nomes que indicou, embora seja o sócio majoritário, porque, com a utilização do voto múltiplo, os acionistas podem desfazer a chapa da União e optar pelos nomes com maior pontuação individual. Ou seja, os minoritários podem concentrar os votos na busca por mais poder no grupo.

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