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Larry Fink: conheça a história do CEO da maior gestora do mundo

Larry Fink: conheça a história do CEO da maior gestora do mundo

A mercado financeiro norte-americano se destaca por possuir algumas das maiores empresas do mundo e, dentre essas, a maior gestora de ativos global. Trata-se da BlackRock, com mais de US$ 9,5 trilhões em ativos. O homem por trás da empresa com sede em Nova York é Larry Fink, uma das mais influentes vozes do setor.

Para saber como Fink chegou até então, vamos conhecer um pouco de sua trajetória. Nascido em Los Angeles em 2 de Novembro de 1952, o investidor possui formação em ciência política. Além disso, obteve um MBA pela Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) em 1976 e um bacharelado pela mesmo instituição dois anos antes.

Pessoalmente, ele possui uma fortuna estimada em US$ 1 bilhão, segundo dados da Forbes.

Além de atuar no ramo de investimentos, Fink é conhecido por sua atuação e compromisso com questões ambientais e sociais, ajudando a incentivar a adoção de práticas sustentáveis por parte das empresas.

A história de Fink se entrelaça com da própria gestora, pois ele foi um dos oito sócios que formaram a companhia em 1988. Antes disso, foi ainda membro do Comitê de Gestão e Diretor Geral do The First Boston Corporation.

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Fink conhece a BlackRock como poucos, pois ele está na direção da gestora desde 1998. A gestora começou a ter suas ações negociadas na bolsa de Nova York em 1999, até hoje sendo negociada por lá com o ticker BLK. Em abril de 2011, passou a fazer parte do índice S&P 500.

Do The First Boston à BlackRock

Após sua formatura, o executivo passou a trabalhar no The First Boston Corporation, exercendo diversos cargos como diretor administrativo; co-diretor da Divisão de Renda Tributável; líder do Grupo de Produtos de Hipotecas e Imobiliários, além de membro do comitê de gestão.

Foi nessa instituição na cidade do nordeste norte-americano que Larry Fink aprofundou sua experiência para, em 1988, fundar com outros sete sócios ainda com o nome de Blackstone Financial Management. O nome conhecido entrou a partir de 1992.

Após o IPO da gestora, em 1999, a BlackRock fez uma série de aquisições no mercado norte-americano. Entre elas, a compra da State Street Research Management, em 2005; e da Merrill Lynch Investment Managers, no ano posterior. Em 2009, ainda em meio à turbulência da crise financeira internacional, adquiriu a Barclays Global Investors – quando se tornou, de forma definitiva – a maior gestora de todo o mundo.

Desde então, Fink tem permanecido no cargo de CEO da gestora, defendendo o ponto de vista de que a sustentabilidade e questões ambientais podem influir no mundo dos investimentos.

Entre outros papéis que ele exerce, além da principal liderança da BlackRock, atua como membro do Conselho de Curadores da Universidade de Nova York (NYU) e do Fórum Econômico Mundial, e é co-presidente do Conselho de Curadores do Langone Medical Center da NYU.

Além disso, atua nos conselhos do Museu de Arte Moderna, de Nova York; do Conselho de Relações Exteriores e do Comitê de Resgate Internacional. Ele também atua no Conselho Consultivo da Escola de Economia e Gestão da Universidade Tsinghua, em Pequim, e no Comitê Executivo da Parceria para a Cidade de Nova York.

Larry Fink: risco climático e de investimentos

As posições ambientais do executivo estão evidentes em uma das tradicionais cartas aos CEOs, que ele publica todo ano. Em uma das mais recentes, ele diz que as alterações climáticas tornaram-se um fator decisivo nas perspectivas das empresas a longo prazo.

De acordo com ele, as evidências sobre o risco climático estão forçando os investidores a reavaliarem os pressupostos básicos sobre as finanças modernas. “Por exemplo, nos Estados Unidos, será que as cidades serão capazes de suprir as necessidades de infraestrutura à medida que o risco climático muda o mercado de títulos municipais? O que acontecerá com as hipotecas de 30 anos – um pilar fundamental das finanças – se os credores não puderem estimar o impacto do risco climático para um horizonte tão longo, e o que acontecerá com as áreas afetadas por enchentes ou incêndios se não houver um mercado de seguros viável para esses eventos?”, questiona Fink em um trecho da carta.

O CEO da BlackRock possui vários prêmios por sua atuação no mercado financeiro. Em 2019, foi vencedor do Prêmio Charles Schwab, de Inovação Financeira. Antes disso, recebeu uma medalha da ULCA, onde estudou, em 2016; a Medalha de ouro da Americas Society e o Prêmio de Apelo de Consciência, ambas de 2015; e ainda o Golden Plate Award da American Academy of Achievement, em 2007.

Por sua contribuição e por seus posicionamentos em prol de trazer a pauta da sustentabilidade ao mundo dos investimentos, Larry Fink é uma das vozes mais influentes e faz dele um dos nomes considerados mais relevantes em Wall Street.